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Pesquisa aponta que 81% dos israelenses querem que país entre na UE

Segundo o levantamento, 43% dos israelenses apostam em reforçar as relações com a UE, mais dos que defendem uma aproximação com a ONU ou com a Otan

Do total, 47% dos consultados sentem mais simpatia pela UE porque o grupo apoia a criação de um Estado palestino como única base para resolver o conflito do Oriente Médio (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)

Do total, 47% dos consultados sentem mais simpatia pela UE porque o grupo apoia a criação de um Estado palestino como única base para resolver o conflito do Oriente Médio (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 14h04.

Jerusalém - Uma enquete divulgada nesta segunda-feira pela Universidade Ben Gurion do Neguev mostra que 81% dos israelenses quer que seu país entre na União Europeia (UE), índice 12% mais alto que em 2009.

A pesquisa, que entrevistou mil pessoas no início de junho, aponta que 43% dos israelenses apostam em reforçar as relações com a UE, mais dos que defendem se aproximar da ONU (20%) e da Otan (7%).

"Os resultados mostram que o público israelense vê a União Europeia como um ator crucial e que os israelenses acreditam em uma maior cooperação e não no isolamento", opina seu autor, Sharon Pardo, diretor do Centro de Estudos de Política e Sociedade Europeias da universidade, situada na cidade de Be'er Sheva, no sul do país.

Do total, 47% dos consultados sentem mais simpatia pela UE porque o grupo apoia a criação de um Estado palestino como única base para resolver o conflito do Oriente Médio, enquanto 19% vai além e assegura que apoiaria ainda mais os 27 se iniciassem um diálogo com o movimento islamita Hamas, boicotado por Bruxelas, ONU, EUA e Rússia desde que venceu em 2006 as últimas eleições legislativas palestinas.

Por outra parte, o líder europeu melhor avaliado (55% de aceitação) é Angela Merkel, chanceler da Alemanha, um dos países da UE que mais apoia diplomaticamente o Estado judeu.

Em outros dados, a maioria dos israelenses apoia o ingresso de seu país na Aliança Atlântica: 68 %, 14 % mais que em 2009 enquanto uma porcentagem similar, de 64 % (54% em 2009), apoiaria um desdobramento de forças da Otan em Gaza e Cisjordânia para preservar um eventual acordo de paz com os palestinos.

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