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Perto do prazo final, acordo nuclear tem três impasses

O primeiro ponto de discussão é a demanda do Irã para a suspensão de um embargo de armas imposto pela Organização das Nações Unidas (ONU)


	Negociações com o Irã: segundo diplomatas, que não quiseram ser identificados, pelo menos duas outras questões ainda precisavam ser discutidas para se chegar a um acordo final
 (AFP)

Negociações com o Irã: segundo diplomatas, que não quiseram ser identificados, pelo menos duas outras questões ainda precisavam ser discutidas para se chegar a um acordo final (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2015 às 12h33.

Viena - Disputas sobre as tentativas de sondar o Irã em relação a um possível uso armas nucelares persistem nas negociações para um acordo nuclear ser fechado nesta segunda-feira, segundo diplomatas, o que ameaça o plano de anunciar o acordo até à meia-noite de hoje, o último prazo de uma série de datas que já foram estendidas diversas vezes.

Além de colocar limites a longo prazo no atual programa nuclear do Irã, os Estados Unidos querem garantir que Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) da ONU tenha autoridade ampla para investigar o uso de armas nucleares depois quase uma década, o que tem gerado grande impasse.

Segundo os diplomatas, que não quiseram ser identificados, pois não estavam autorizados a falarem sobre o assunto, pelo menos duas outras questões ainda precisavam ser discutidas para se chegar a um acordo final.

A primeira, é a demanda do Irã para a suspensão de um embargo de armas imposto pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a segunda é a insistência de que nenhuma resolução do Conselho de Segurança da ONU escrita no acordo descreva as atividades nucelares do Irã como ilegais.

Com o prazo perto do fim, os diplomatas disseram que esperavam concluir e anunciar o acordo antes do final do dia.

No entanto, eles alertaram que não havia nenhuma garantia e outros diplomatas afirmaram ainda que as negociações podiam continuar na terça-feira, apesar de ser uma possibilidade remota. A atual rodada de negociações começou no dia 27 de junho.

Um dos diplomatas disse que o atraso foi inesperado, uma vez que um acordo provisório era para ter sido divulgado ontem.

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