Perdão da dívida irlandesa é inevitável, avalia ministro
No mês passado, os líderes europeus concordaram em reduzir o juro de quase 6% que a Irlanda está pagando aos credores do socorro financeiro
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2011 às 10h21.
Dublin - Pat Rabbitte, ministro da Irlanda para Comunicação, Energia e Recursos Naturais, avalia que é "inevitável" para a União Europeia permitir alguma forma de perdão da dívida para amenizar a crise irlandesa, segundo o diário irlandês Mail.
"Minha visão pessoal é que um elemento do perdão da dívida à frente provavelmente vai se tornar inevitável. Penso que, enquanto isso, a liderança europeia tem de se submeter às assimetrias às quais estamos expostos na arquitetura do euro", disse, de acordo com o jornal.
Rabbitte é do Partido Trabalhista, da coalizão do governo. A coalizão se comprometeu com a negociação de um acordo melhor para o socorro de 67,5 bilhões de euros que as autoridades irlandesas fecharam com a UE, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), em novembro.
"Os termos impostos a nós no acordo entre UE, BCE e FMI e o governo anterior foram opressores", disse Rabbitte.
No mês passado, os líderes europeus concordaram em reduzir o juro de quase 6% que a Irlanda está pagando aos credores do socorro financeiro.
Em meio a uma severa crise bancária, os bancos irlandeses continuam demandando grandes quantias em financiamento de curto prazo do BCE para permanecem abertos. As informações são da Dow Jones.
Dublin - Pat Rabbitte, ministro da Irlanda para Comunicação, Energia e Recursos Naturais, avalia que é "inevitável" para a União Europeia permitir alguma forma de perdão da dívida para amenizar a crise irlandesa, segundo o diário irlandês Mail.
"Minha visão pessoal é que um elemento do perdão da dívida à frente provavelmente vai se tornar inevitável. Penso que, enquanto isso, a liderança europeia tem de se submeter às assimetrias às quais estamos expostos na arquitetura do euro", disse, de acordo com o jornal.
Rabbitte é do Partido Trabalhista, da coalizão do governo. A coalizão se comprometeu com a negociação de um acordo melhor para o socorro de 67,5 bilhões de euros que as autoridades irlandesas fecharam com a UE, com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE), em novembro.
"Os termos impostos a nós no acordo entre UE, BCE e FMI e o governo anterior foram opressores", disse Rabbitte.
No mês passado, os líderes europeus concordaram em reduzir o juro de quase 6% que a Irlanda está pagando aos credores do socorro financeiro.
Em meio a uma severa crise bancária, os bancos irlandeses continuam demandando grandes quantias em financiamento de curto prazo do BCE para permanecem abertos. As informações são da Dow Jones.