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Pequim permite a 20 mil casais da cidade ter 2 filhos

Devido ao envelhecimento populacional e à escassez de mão de obra, o governo chinês decidiu relaxar as medidas de planejamento familiar

O Partido Comunista chinês decidiu relaxar a medida e permitir um segundo filho às famílias nas quais um dos cônjuges não tenha irmãos (REUTERS/Stringer)
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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2014 às 10h01.

Pequim - Cerca de 20 mil casais de Pequim conseguiram permissão para ter um segundo filho, depois que as autoridades da cidade relaxaram suas políticas de planejamento familiar em fevereiro, segundo publica neste domingo a agência oficial 'Xinhua'.

Até o final de agosto, dos 21.249 casais que tinham enviado as solicitações, a 19.363 foi concedida permissão, de acordo com estatísticas publicadas pela Comissão de Saúde e Planejamento Familiar de Pequim.

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De todos os solicitantes, ao redor de 56% são mulheres de entre 31 e 35 anos, e outras 537 têm mais de 40 anos. O resto dos pedidos foram realizados por homens.

A concessão é consequência da decisão tomada no ano passado pelo Partido Comunista Chinês (PCCh) de relaxar a política do filho único, que foi instaurada no país desde o final dos anos 70 e princípio dos 80 para frear a superpopulação.

Devido ao rápido envelhecimento populacional e à escassez de mão de obra, entre outros fatores, o Partido Comunista chinês decidiu no ano passado relaxar a medida e permitir um segundo filho às famílias nas quais um dos cônjuges não tenha irmãos.

Antes esta exceção só era oferecida se tanto o pai como a mãe cumpriam o requisito.

Além disso, o governo chinês lançou na semana passada um programa para conter a realização de exames de gênero ilegais em fetos e os abortos seletivos com o objetivo de controlar o excedente de população masculina no país.

O grande excedente de população masculina é um problema demográfico para a China, onde na faixa populacional menor de 30 anos de idade há mais de 20 milhões mais de homens que de mulheres, segundo números oficiais.

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