Pequim espera flexibilidade do Vaticano com sucessor de papa
O governo chinês declarou esperar que as relações entre Pequim e Santa Sé melhorem no próximo papado
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 09h38.
Pequim - A China declarou nesta segunda-feira que espera que o Vaticano seja mais flexível com o sucessor de Bento XVI para melhorar as degradadas relações entre Pequim e a Santa Sé.
"Esperamos que, durante o novo pontificado, a Santa Sé adote uma atitude flexível e pragmática que crie as condições para uma melhoria das relações bilaterais", declarou Hong Lei, porta-voz da diplomacia chinesa.
Nesta primeira reação oficial ao anúncio feito na última semana da renúncia de Bento XVI, Pequim também pediu ao Vaticano que não interfira nos assuntos internos da China, reiterando, assim, a posição tradicional do regime comunista.
"Primeiro, o Vaticano deve romper com suas supostas relações diplomáticas com Taiwan, reconhecer que o governo da República Popular da China representa toda a China e reconhecer que Taiwan é uma parte inalienável do território chinês", disse Hong.
"Consequentemente, o Vaticano deve se abster de interferir nos assuntos internos da China", acrescentou.
O Vaticano e a China não têm relações desde 1951, data em que a Santa Sé reconheceu Taiwan, que Pequim considera como parte de seu território.
Os católicos chineses (5,7 milhões, segundo as estatísticas oficiais, 12 milhões, de acordo com as fontes independentes) estão divididos entre uma Igreja oficial (a Associação Patriótica) e uma Igreja "subterrânea", que tira sua legitimidade de sua obediência à Santa Sé.
As relações entre o Vaticano e a China ficaram mais tensas com a ordenação desde novembro de 2010 de vários bispos, designados pela Associação Patriótica de católicos chineses sem consulta com a Santa Sé.
Pequim - A China declarou nesta segunda-feira que espera que o Vaticano seja mais flexível com o sucessor de Bento XVI para melhorar as degradadas relações entre Pequim e a Santa Sé.
"Esperamos que, durante o novo pontificado, a Santa Sé adote uma atitude flexível e pragmática que crie as condições para uma melhoria das relações bilaterais", declarou Hong Lei, porta-voz da diplomacia chinesa.
Nesta primeira reação oficial ao anúncio feito na última semana da renúncia de Bento XVI, Pequim também pediu ao Vaticano que não interfira nos assuntos internos da China, reiterando, assim, a posição tradicional do regime comunista.
"Primeiro, o Vaticano deve romper com suas supostas relações diplomáticas com Taiwan, reconhecer que o governo da República Popular da China representa toda a China e reconhecer que Taiwan é uma parte inalienável do território chinês", disse Hong.
"Consequentemente, o Vaticano deve se abster de interferir nos assuntos internos da China", acrescentou.
O Vaticano e a China não têm relações desde 1951, data em que a Santa Sé reconheceu Taiwan, que Pequim considera como parte de seu território.
Os católicos chineses (5,7 milhões, segundo as estatísticas oficiais, 12 milhões, de acordo com as fontes independentes) estão divididos entre uma Igreja oficial (a Associação Patriótica) e uma Igreja "subterrânea", que tira sua legitimidade de sua obediência à Santa Sé.
As relações entre o Vaticano e a China ficaram mais tensas com a ordenação desde novembro de 2010 de vários bispos, designados pela Associação Patriótica de católicos chineses sem consulta com a Santa Sé.