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Pentágono investiga mortes de civis em explosão na Síria

A Central de Comando destacou que a explosão de 23 de agosto sofrerá investigações internas, sem dar maiores detalhes


	Síria: "Relatórios indicam que o que parecia ser um veículo não-militar dirigia até a área-alvo depois que o míssil foi liberado da aeronave"
 (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Síria: "Relatórios indicam que o que parecia ser um veículo não-militar dirigia até a área-alvo depois que o míssil foi liberado da aeronave" (Abdalrhman Ismail/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 21h10.

Um ataque aéreo da coalizão liderada pelos EUA em uma fábrica de armas do Estado Islâmico (EI) na Síria, perto da fortaleza de Raqqa, pode ter matado civis, disse o Pentágono nesta quarta-feira (24).

"Relatórios indicam que o que parecia ser um veículo não-militar dirigia até a área-alvo depois que o míssil foi liberado da aeronave", disse a Central de Comando militar dos EUA.

"Os ocupantes do veículo podem ter morrido como resultado da explosão", acrescentou.

A Central de Comando destacou que a explosão de 23 de agosto sofrerá investigações internas, sem dar maiores detalhes.

"Cada relato de perdas de civis, de fontes internas ou externas, é analisado em relação a possíveis acidentes e danos colaterais", afirmou em declaração.

Não é incomum que civis estejam dentro do raio de explosão de uma bomba, depois que ela é lançada por um drone (veículo aéreo não-tripulado) ou por um avião pilotado, porque pode demorar até 45 segundos para um míssil localizar seu alvo.

Operadores de drones são, normalmente, aptos a mudar a trajetória do míssil nos últimos segundos antes do impacto, enviando a bomba para um campo ou área deserta.

No total, os militares americanos admitiram a morte de 55 civis desde que lançaram a coalizão aérea contra o EI na Síria e no Iraque há dois anos, embora as críticas acreditem que seja um valor subestimado.

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