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Pentágono diz que 4 mil ou 5 mil seguem no monte Sinjar

Dessas pessoas, cerca de "dois mil são moradores" da região, motivo pelo qual provavelmente não a queiram abandonar, segundo o porta-voz do Pentágono

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 19h59.

Washington - O Pentágono afirmou nesta quinta-feira que ainda permanecem no monte Sinjar "entre quatro mil e cinco mil" refugiados, dos dezenas de milhares que conseguiram sair nos últimos dias graças aos ataques aéreos dos Estados Unidos e às operações das tropas curdas.

Deles, cerca de "dois mil são moradores" da região, motivo pelo qual provavelmente não a queiram abandonar, segundo o porta-voz do Pentágono, o almirante John Kirby.

Kirby declarou que na semana passada no monte havia dezenas de milhares de pessoas que enfrentavam a ameaça de um "genocídio potencial" por parte dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

"Agora há menos deslocados e estão em melhor condição, porque lhes ajudamos a sair e tiveram acesso às entregas de assistência humanitária", disse o porta-voz militar em entrevista coletiva no Pentágono.

Além disso, Kirby antecipou que dada a "melhoria" da situação é possível que não sejam necessárias mais operações aéreas de entrega de comida e água aos civis yazidis.

No entanto, continuarão os bombardeios seletivos contra posições jihadistas do EI nas proximidades de Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, para proteger o pessoal e as instalações americanas nessa região.

"Nossos ataques tiveram um efeito perturbador na capacidade de EI de ameaçar Erbil, mas não está completamente eliminada", acrescentou Kirby.

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