Penalização da dívida lusa cai após anúncio do resgate
Os títulos para três anos desciam no mercado secundário 48,7 pontos base, para os 10,856% de juros
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 20h22.
Lisboa - A penalização da dívida lusa caiu nesta manhã abruptamente depois de o governo socialista de Portugal anunciar na terça-feira à noite o resgate financeiro para o país no valor de 78 bilhões de euros para os próximos três anos.
Segundo fontes do mercado, os títulos para três anos desciam no mercado secundário 48,7 pontos base, para os 10,856% de juros, enquanto as de dez anos se contraíam 14,3 pontos base, para os 9,433%.
Analistas financeiros ressaltaram que a tendência registrada na dívida portuguesa pode ser interpretada como um sinal claro de ter agradado aos investidores sobre o acordo entre Portugal e Bruxelas e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O primeiro-ministro, José Sócrates, avaliou na terça-feira à noite como "bom" o acordo alcançado com a UE e o FMI, ao argumentar que não exige grandes sacrifícios sociais, nem envolve demissões de funcionários e eliminação de pagamentos extraordinários.
Sem detalhar as medidas, o chefe do Governo interino apenas concretizou que suavizará a redução do déficit e passará de 9,1% de 2010, para 5,9% em 2011, 4,5% em 2012 e 3% em 2013.
Lisboa - A penalização da dívida lusa caiu nesta manhã abruptamente depois de o governo socialista de Portugal anunciar na terça-feira à noite o resgate financeiro para o país no valor de 78 bilhões de euros para os próximos três anos.
Segundo fontes do mercado, os títulos para três anos desciam no mercado secundário 48,7 pontos base, para os 10,856% de juros, enquanto as de dez anos se contraíam 14,3 pontos base, para os 9,433%.
Analistas financeiros ressaltaram que a tendência registrada na dívida portuguesa pode ser interpretada como um sinal claro de ter agradado aos investidores sobre o acordo entre Portugal e Bruxelas e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O primeiro-ministro, José Sócrates, avaliou na terça-feira à noite como "bom" o acordo alcançado com a UE e o FMI, ao argumentar que não exige grandes sacrifícios sociais, nem envolve demissões de funcionários e eliminação de pagamentos extraordinários.
Sem detalhar as medidas, o chefe do Governo interino apenas concretizou que suavizará a redução do déficit e passará de 9,1% de 2010, para 5,9% em 2011, 4,5% em 2012 e 3% em 2013.