Paulo Bernardo nega ter usado avião particular enquanto ministro
Ministro disse que nunca aceitaria dar vantagem para uma empresa; Gleisi Hoffmann também negou as acusações
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2011 às 18h35.
Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, negou nesta segunda-feira ter usado aviões particulares no ano passado enquanto chefiava a pasta do Planejamento, conforme denúncia publicada por uma revista no fim de semana.
Segundo reportagem da revista Época, Bernardo teria usado avião de uma empreiteira responsável por uma obra rodoviária do governo federal no Paraná. A viagem teria ocorrido em 2010, quando ele ainda era ministro do Planejamento. A prática é proibida por lei.
"Além de totalmente inverídicas, são de grande irresponsabilidade as ilações que tentam fazer sobre meu comportamento como ministro de Estado e o uso de aeronaves particulares. Esclareço que jamais solicitei ou me foi oferecido qualquer meio de transporte privado em troca de vantagem na administração pública federal", disse Bernardo em nota divulgada pelo Ministério das Comunicações.
A empreiteira proprietária do jatinho é responsável pela construção do Contorno de Maringá. Segundo a revista, Bernardo teria se empenhado em liberar recursos para a obra através de emendas parlamentares e, depois, ajudado a incluir o empreendimento no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro negou qualquer favorecimento à empreiteira.
"Defendi a inclusão do Contorno de Maringá no PAC, assim como de outras obras prioritárias em outras regiões do país, por uma razão simples: eram importantes para o desenvolvimento daqueles Estados, não porque iriam beneficiar esta ou aquela construtora", disse.
Ainda segundo a revista, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, então pré-candidata ao Senado pelo Paraná, também teria viajado no jatinho.
Em uma curta nota emitida pela Casa Civil, a ministra negou ter usado aviões particulares no exercício do cargo público e afirmou que "durante minha campanha eleitoral ao Senado, utilizei para deslocamentos avião fretado, com contrato de aluguel firmado".
As denúncias são as últimas a atingir ministros da presidente Dilma Rousseff. Nos últimos meses, denúncias publicadas pela imprensa derrubaram os ministros Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura) e Antonio Palocci (Casa Civil). Nelson Jobim (Defesa) também já deixou o governo.
Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, negou nesta segunda-feira ter usado aviões particulares no ano passado enquanto chefiava a pasta do Planejamento, conforme denúncia publicada por uma revista no fim de semana.
Segundo reportagem da revista Época, Bernardo teria usado avião de uma empreiteira responsável por uma obra rodoviária do governo federal no Paraná. A viagem teria ocorrido em 2010, quando ele ainda era ministro do Planejamento. A prática é proibida por lei.
"Além de totalmente inverídicas, são de grande irresponsabilidade as ilações que tentam fazer sobre meu comportamento como ministro de Estado e o uso de aeronaves particulares. Esclareço que jamais solicitei ou me foi oferecido qualquer meio de transporte privado em troca de vantagem na administração pública federal", disse Bernardo em nota divulgada pelo Ministério das Comunicações.
A empreiteira proprietária do jatinho é responsável pela construção do Contorno de Maringá. Segundo a revista, Bernardo teria se empenhado em liberar recursos para a obra através de emendas parlamentares e, depois, ajudado a incluir o empreendimento no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O ministro negou qualquer favorecimento à empreiteira.
"Defendi a inclusão do Contorno de Maringá no PAC, assim como de outras obras prioritárias em outras regiões do país, por uma razão simples: eram importantes para o desenvolvimento daqueles Estados, não porque iriam beneficiar esta ou aquela construtora", disse.
Ainda segundo a revista, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, então pré-candidata ao Senado pelo Paraná, também teria viajado no jatinho.
Em uma curta nota emitida pela Casa Civil, a ministra negou ter usado aviões particulares no exercício do cargo público e afirmou que "durante minha campanha eleitoral ao Senado, utilizei para deslocamentos avião fretado, com contrato de aluguel firmado".
As denúncias são as últimas a atingir ministros da presidente Dilma Rousseff. Nos últimos meses, denúncias publicadas pela imprensa derrubaram os ministros Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura) e Antonio Palocci (Casa Civil). Nelson Jobim (Defesa) também já deixou o governo.