Patriota encontra Chávez para discutir relação bilateral
O líder venezuelano informou que repassaram temas de ''grandíssima importância'' para ambos países e para o Mercosul, cuja presidência temporária está com o Brasil
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2012 às 20h59.
Caracas - O presidente venezuelano, Hugo Chávez , se reuniu nesta quinta-feira com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, na primeira visita a Caracas de um funcionário estrangeiro após sua vitória nas eleições de 7 de outubro.
''É muito relevante para nós que poucos dias depois das eleições nos visite o chanceler Patriota, é muito significativo, é uma poderosa mensagem do Brasil'', disse Chávez a jornalistas após a reunião.
O líder venezuelano informou que repassaram temas de ''grandíssima importância'' para ambos países e para o Mercosul, cuja presidência temporária está com o Brasil.
Acrescentou que conversaram sobre o ''financiamento a projetos de desenvolvimento que já estão em andamento'' e a outros de ''alto impacto'' para o desenvolvimento dos países.
Nesse sentido, indicou que nos dias 12 e 13 de novembro estará na Venezuela uma missão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil (BNDES) para avaliar ''o gigantesco potencial de crescimento econômico'' do país.
Por sua parte, Patriota quis ''celebrar a vitória do presidente Chávez em sua reeleição, mas também do povo venezuelano e da democracia na Venezuela''.
Destacou, além disso, que essa disputa eleitoral, na qual Chávez derrotou o candidato da oposição, Henrique Capriles, por 11 pontos de vantagem, ''teve um elemento muito importante'' que foi a missão de acompanhamento da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Patriota afirmou que conversaram sobre as ''possibilidades de desenvolvimento bilateral'' e destacou que, apesar de o Brasil já ter uma importante presença institucional para cooperar e investir na Venezuela, pode ''fazer mais''.
Nesse sentido, disse que estabeleceu a realização de reuniões de vice-chanceleres bimestrais para repassar ''não só a incorporação da Venezuela ao Mercosul, mas o comércio e as relações bilaterais''.
''Para o Brasil a relação com a Venezuela é absolutamente estratégica, é uma das relações com maior potencial'', concluiu.