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Partido Social Democrata japonês abandona coalizão de governo

Tóquio - O Partido Social Democrata japonês decidiu hoje abandonar a coalizão do primeiro-ministro, Yukio Hatoyama, por sua oposição ao acordo entre Tóquio e Washington sobre uma base militar em Okinawa, informou a agência local "Kyodo". A decisão foi tomada pouco após Hatoyama demitir a ministra de Assuntos dos Consumidores e Igualdade de Gêneros, Mizuho […]

Hatoyama descartou renunciar e assegurou que se esforçará para fazer entender as medidas tomadas (.)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2010 às 09h40.

Tóquio - O Partido Social Democrata japonês decidiu hoje abandonar a coalizão do primeiro-ministro, Yukio Hatoyama, por sua oposição ao acordo entre Tóquio e Washington sobre uma base militar em Okinawa, informou a agência local "Kyodo".

A decisão foi tomada pouco após Hatoyama demitir a ministra de Assuntos dos Consumidores e Igualdade de Gêneros, Mizuho Fukushima, líder do minoritário Partido Social Democrata, por sua oposição ao acordo alcançado na sexta-feira com os Estados Unidos para manter uma polêmica base militar dentro de Okinawa.

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O Partido Social Democrata fazia parte desde setembro da coalizão de Governo junto com o Partido Democrático de Hatoyama (que conta com maioria na Câmara Baixa) e o Novo Partido do Povo, outra legenda minoritária.

A saída de Mizuko foi acompanhada hoje da demissão do vice-ministro de Transportes, Kiyomi Tsujimoto, pertencente ao mesmo grupo político.

O acordo que levou à ruptura da coalizão foi anunciado simultaneamente na sexta-feira por Tóquio e Washington e implica que a base aérea de Futenma, com 2.000 marines dos EUA e localizada em plena zona urbana de Ginowan, seja transferida para Nago, uma área menos habitada ao norte da ilha japonesa de Okinawa.

Em substância é um pacto idêntico ao assinado em 2006 pelo Governo anterior do Partido Liberal-Democrata (PLD), que governou o Japão durante 54 anos, apesar do atual primeiro-ministro ter prometido anulá-lo antes de chegar ao poder em setembro.

Hatoyama, que pediu desculpas ao povo de Okinawa, descartou renunciar ontem na ilha sul-coreana de Jeju, onde participava da cúpula com Coreia do Sul e China, e assegurou que se esforçará para fazer entender as medidas tomadas.

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