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Partido nega morte de Al-Douri, "número dois" de Saddam

Murshidi acrescentou que não é a primeira vez que se anuncia a captura ou assassinato de Al-Douri


	Murshidi acrescentou que não é a primeira vez que se anuncia a captura ou assassinato de Al-Douri
 (Reuters/ Arquivo)

Murshidi acrescentou que não é a primeira vez que se anuncia a captura ou assassinato de Al-Douri (Reuters/ Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2015 às 14h43.

Cairo - O porta-voz do dissolvido partido Ba'ath, Khudair al Murshidi, negou nesta sexta-feira que Izzat Ibrahim al-Douri, que foi vice-presidente durante o regime do ditador Saddam Hussein (1979-2003), tenha morrido em uma operação de segurança na província de Salah ah Din, no oeste do Iraque.

"Desmentimos essa notícia e ele (Al-Douri), graças a Deus, está vivo e se encontra no Iraque", disse à Agência Efe por telefone o porta-voz do Ba'ath, que foi o partido único durante o regime de Saddam.

Murshidi acrescentou que não é a primeira vez que se anuncia a captura ou assassinato de Al-Douri: "É a quarta ou quinta vez", assinalou.

Segundo ele o objetivo dessas informações é "tomar o pulso da resistência e distrair a opinião pública dos crimes que estão sendo perpetrados no Iraque".

O governador da província de Salah ah Din, Raed al Jabouri, e fontes policiais disseram à Efe que as forças iraquianas mataram hoje Al-Douri junto com outras nove pessoas em um tiroteio.

Jabouri explicou que um dos corpos parece o de Al-Douri e que foi enviado a Bagdá para obter a confirmação a partir da análise do DNA de que se trata do antigo "número dois" de Saddam.

Al-Douri nasceu em 1942 na cidade de Al Dur, a 25 quilômetros ao norte de Tikrit, a cidade natal de Saddam, e ocupou o cargo de vice-presidente durante seu regime, que caiu após a invasão americana no Iraque, em março-abril de 2003.

Desde 2003 se encontrava em paradeiro desconhecido e liderava a resistência contra as forças ocupantes, denominada Exército dos Homens da Confraria Naqsabandiyah.

Washington tinha oferecido US$ dez milhões de recompensa a quem fornecesse informações que levassem a sua captura ou morte.

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