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Parlamento venezuelano cifra inflação acumulada de 2018 em 231,6%

Presidente Nicolás Maduro assegura que inflação no país é parte de uma "guerra econômica" desenvolvida por empresários e opositores com a ajuda dos EUA

Venezuela: uma das medidas tomadas para tentar frear o aumento da inflação foi a ordem de diminuir e manter os preços de vários produtos básicos (Juan Medina/Reuters)
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EFE

Publicado em 12 de março de 2018 às 16h13.

Caracas - A Assembleia Nacional da Venezuela cifrou nesta segunda-feira em 231,6% a inflação acumulada de 2018 - até o mês de fevereiro - e a anualizada em 6.147,1%, segundo informou o integrante da comissão de Finanças da câmara, o deputado opositor José Guerra.

O parlamentar ofereceu a informação em mensagem publicada na sua conta do Twitter que acompanhou com uma imagem com os dados e na qual se pode ver que apenas em fevereiro a inflação alcançou 80%.

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O Legislativo venezuelano, de contundente maioria opositora, divulga há meses estes números perante a falta de informação oficial, já que o Banco Central da Venezuela não publica os dados de inflação ou recessão desde dezembro de 2015, quando o Índice de Preços ao Consumidor alcançou 180,9% em todo esse ano.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , assegura que a inflação no país é parte de uma "guerra econômica" desenvolvida por empresários e opositores com a ajuda dos Estados Unidos a fim de derrubá-lo.

Uma das medidas tomadas pelo Executivo para tentar frear o aumento da inflação foi a ordem de diminuir e manter os preços de vários produtos básicos nas lojas e mercados.

O país passa há meses por uma complicada situação econômica com uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) que, segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), foi de 9,5% em 2017.

Todo este cenário se complicou desde outubro do ano passado quando no país se iniciou um etapa de hiperinflação que ainda se mantém.

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