Parlamento húngaro desafia UE e FMI com reforma do Banco Central
Projeto aumenta a interferência do primeiro ministro Viktor Orban no órgão
Da Redação
Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 13h17.
Budapeste - O Parlamento húngaro aprovou nesta sexta-feira a polêmica lei sobre o Banco Central (MNB) que amplia a influência do governo conservador de Viktor Orban nesta instituição, ignorando assim as críticas da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
A lei de reforma do MNB foi aprovada por quase a unanimidade dos presentes na câmara de 386 cadeiras. No total, 293 votaram a favor, 4 contra e houve uma abstenção. O Partido Fidesz do primeiro-ministro Orban conta com uma maioria de dois terços (263).
A reforma do Banco Central húngaro implica a retirada da seu presidente da prerrogativa de eleger seus adjuntos, que passarão de dois para três, eleitos a partir de agora pelo chefe de Governo.
Este novo adjunto já foi classificado como "comissário político" por parte do diretor do MNB, Andras Simor, cujo trabalho não é apreciado por Orban por sua política de manutenção de juros elevados.
Em uma entrevista ao site Index, Simor classificou a reforma do MNB como "uma tomada de poder total" da instituição por parte do governo conservador de Orban.
Com a reforma, além disso, o conselho monetário do MNB, que decide os tipos de juros a aplicar, passará de sete a nove pessoas, seis dos quais serão nomeados pelo Parlamento, ou seja, pelo Fidesz.
Budapeste - O Parlamento húngaro aprovou nesta sexta-feira a polêmica lei sobre o Banco Central (MNB) que amplia a influência do governo conservador de Viktor Orban nesta instituição, ignorando assim as críticas da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional.
A lei de reforma do MNB foi aprovada por quase a unanimidade dos presentes na câmara de 386 cadeiras. No total, 293 votaram a favor, 4 contra e houve uma abstenção. O Partido Fidesz do primeiro-ministro Orban conta com uma maioria de dois terços (263).
A reforma do Banco Central húngaro implica a retirada da seu presidente da prerrogativa de eleger seus adjuntos, que passarão de dois para três, eleitos a partir de agora pelo chefe de Governo.
Este novo adjunto já foi classificado como "comissário político" por parte do diretor do MNB, Andras Simor, cujo trabalho não é apreciado por Orban por sua política de manutenção de juros elevados.
Em uma entrevista ao site Index, Simor classificou a reforma do MNB como "uma tomada de poder total" da instituição por parte do governo conservador de Orban.
Com a reforma, além disso, o conselho monetário do MNB, que decide os tipos de juros a aplicar, passará de sete a nove pessoas, seis dos quais serão nomeados pelo Parlamento, ou seja, pelo Fidesz.