Parlamento húngaro aprova lei que reduz fluxo de imigrantes
O projeto também permite que o governo confine os imigrantes em campos para refugiados nas proximidades da fronteira com a Sérvia
Da Redação
Publicado em 4 de setembro de 2015 às 14h09.
Budapeste - O Parlamento da Hungria aprovou um projeto de lei, nesta sexta-feira, para reduzir o fluxo de imigrantes nas fronteiras do país. A proposta abre caminho para o governo decretar estado de emergência em decorrência da imigração em massa.
O projeto também permite que o governo confine os imigrantes em campos para refugiados nas proximidades da fronteira com a Sérvia, que não é um país membro da União Europeia .
Pela nova lei, os imigrantes que forem pegos danificando a cerca de arame farpado construída recentemente na fronteira podem pegar anos de prisão.
A organização de direitos humanos Conselho da Europa criticou as propostas e pediu para que o governo húngaro as rejeite.
"A posição do governo da Hungria é profundamente lamentável", disse Nils Muizniek, comissionário da organização. As medidas legais previstas "são uma má jogada, que pode prejudicar ainda mais os requerentes de asilo".
Muizniek ainda afirmou que "a Hungria, assim como todos os outros países europeus, tem a obrigação de fornecer proteção àqueles que precisam, independentemente da religião ou qualquer outra característica pessoal".
Nesta sexta feira, as autoridades húngaras detiveram cerca de 3.300 imigrantes ilegais. Só neste ano foram detidos 162,980 imigrantes, ante 44.709 no ano passado.
Budapeste - O Parlamento da Hungria aprovou um projeto de lei, nesta sexta-feira, para reduzir o fluxo de imigrantes nas fronteiras do país. A proposta abre caminho para o governo decretar estado de emergência em decorrência da imigração em massa.
O projeto também permite que o governo confine os imigrantes em campos para refugiados nas proximidades da fronteira com a Sérvia, que não é um país membro da União Europeia .
Pela nova lei, os imigrantes que forem pegos danificando a cerca de arame farpado construída recentemente na fronteira podem pegar anos de prisão.
A organização de direitos humanos Conselho da Europa criticou as propostas e pediu para que o governo húngaro as rejeite.
"A posição do governo da Hungria é profundamente lamentável", disse Nils Muizniek, comissionário da organização. As medidas legais previstas "são uma má jogada, que pode prejudicar ainda mais os requerentes de asilo".
Muizniek ainda afirmou que "a Hungria, assim como todos os outros países europeus, tem a obrigação de fornecer proteção àqueles que precisam, independentemente da religião ou qualquer outra característica pessoal".
Nesta sexta feira, as autoridades húngaras detiveram cerca de 3.300 imigrantes ilegais. Só neste ano foram detidos 162,980 imigrantes, ante 44.709 no ano passado.