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Parlamento da Catalunha aprova referendo de independência

O referendo representa uma nova dor de cabeça para o primeiro-ministro interino espanhol, Mariano Rajoy

Catalunha: o impasse de Rajoy com os separatistas se exasperou em um momento no qual a política espanhola se encontra travada (Albert Gea/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2016 às 23h49.

Madri - O Parlamento da Catalunha votou nesta quinta-feira a favor da realização de um referendo de independência em setembro próximo em meio a tensões crescentes com o governo central da Espanha quanto à possibilidade de a região do nordeste do país poder se separar legalmente.

O referendo representa uma nova dor de cabeça para o primeiro-ministro interino espanhol, Mariano Rajoy, cujo Partido Popular (PP) conservador vem se recusando repetidamente a cogitar a consulta na Catalunha, que abriga cerca de um sexto da população.

O impasse de Rajoy com os separatistas catalães se exasperou em um momento no qual a política espanhola se encontra travada, já que as duas eleições nacionais inconclusivas dos últimos 10 meses não resultaram na maioria necessária para a formação de um governo.

Em agosto, o governo central da Espanha pediu à Corte Constitucional para anular uma resolução de julho do Parlamento catalão visando a independência.

Nesta quinta-feira o tribunal aventou a possibilidade de apresentar queixas criminais contra o presidente do Parlamento por permitir a condução da votação.

Na quarta-feira passada, o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, disse que está aberto a negociar os termos de um referendo legalmente vinculante, mas que irá realizá-lo com ou sem o aval de Madri.

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Madri - O Parlamento da Catalunha votou nesta quinta-feira a favor da realização de um referendo de independência em setembro próximo em meio a tensões crescentes com o governo central da Espanha quanto à possibilidade de a região do nordeste do país poder se separar legalmente.

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O impasse de Rajoy com os separatistas catalães se exasperou em um momento no qual a política espanhola se encontra travada, já que as duas eleições nacionais inconclusivas dos últimos 10 meses não resultaram na maioria necessária para a formação de um governo.

Em agosto, o governo central da Espanha pediu à Corte Constitucional para anular uma resolução de julho do Parlamento catalão visando a independência.

Nesta quinta-feira o tribunal aventou a possibilidade de apresentar queixas criminais contra o presidente do Parlamento por permitir a condução da votação.

Na quarta-feira passada, o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, disse que está aberto a negociar os termos de um referendo legalmente vinculante, mas que irá realizá-lo com ou sem o aval de Madri.

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