Parlamento britânico questiona Starbucks e Google
Parlamentares iriam interrogar executivos do Google, Amazon e Starbucks sobre os baixos impostos que essas empresas pagam no Reino Unido
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2012 às 10h17.
Londres - Parlamentares britânicos iriam interrogar executivos do Google, Amazon e Starbucks na segunda-feira sobre os baixos impostos que essas empresas pagam no Reino Unido apesar de faturarem bilhões de dólares no país.
O Comitê das Contas Públicas (PAC, na sigla em inglês), encarregado de monitorar os assuntos financeiros do governo, convidou as companhias a apresentar provas em meio a crescente preocupação pública e política quanto às manobras de grandes companhias internacionais para evitar o pagamento de impostos.
"Para uma pessoa comum, é difícil acreditar que isso seja justo", disse Margaret Hodge, parlamentar do Partido Trabalhista, de oposição, e presidente do comitê.
"Isso causa cada vez mais raiva nas pessoas, no atual clima fiscal", ela acrescentou, em referência às medidas de austeridade impostas no Reino Unido e outros países em função de seus grandes déficits orçamentários.
Reino Unido e Alemanha anunciaram na semana passada planos para pressionar o G20, das principais economias do mundo, a forçarem as multinacionais a pagar seu "justo quinhão" de impostos, depois de reportagens de que grandes companhias exploram lacunas no código tributário para pagar menos impostos.
Uma reportagem da Reuters no mês passado mostrava que a rede Starbucks não recolhe Imposto de Renda empresarial no Reino Unido há três anos.
A maior cadeia mundial de cafés pagou apenas 8,6 milhões de libras (13,74 milhões de dólares) em impostos totais no Reino Unido ao longo de 13 anos, quando faturou 3,1 bilhão de libras no país.
O grupo ativista UK Uncut, que combate as medidas de austeridade do governo e organizou protestos contra a operadora de telefonia britânica Vodafone e a cadeia de drogarias Boots pelas suas práticas tributárias, anunciou em comunicado na segunda-feira que a Starbucks também será alvo.
A Starbucks diz que respeita as normas tributárias de todos os países em que opera, e busca pagar a parcela justa de impostos.
"Temos compromisso para com a transparência quanto a isso, e agradecemos a oportunidade de falar ao comitê", disse uma porta-voz.
Londres - Parlamentares britânicos iriam interrogar executivos do Google, Amazon e Starbucks na segunda-feira sobre os baixos impostos que essas empresas pagam no Reino Unido apesar de faturarem bilhões de dólares no país.
O Comitê das Contas Públicas (PAC, na sigla em inglês), encarregado de monitorar os assuntos financeiros do governo, convidou as companhias a apresentar provas em meio a crescente preocupação pública e política quanto às manobras de grandes companhias internacionais para evitar o pagamento de impostos.
"Para uma pessoa comum, é difícil acreditar que isso seja justo", disse Margaret Hodge, parlamentar do Partido Trabalhista, de oposição, e presidente do comitê.
"Isso causa cada vez mais raiva nas pessoas, no atual clima fiscal", ela acrescentou, em referência às medidas de austeridade impostas no Reino Unido e outros países em função de seus grandes déficits orçamentários.
Reino Unido e Alemanha anunciaram na semana passada planos para pressionar o G20, das principais economias do mundo, a forçarem as multinacionais a pagar seu "justo quinhão" de impostos, depois de reportagens de que grandes companhias exploram lacunas no código tributário para pagar menos impostos.
Uma reportagem da Reuters no mês passado mostrava que a rede Starbucks não recolhe Imposto de Renda empresarial no Reino Unido há três anos.
A maior cadeia mundial de cafés pagou apenas 8,6 milhões de libras (13,74 milhões de dólares) em impostos totais no Reino Unido ao longo de 13 anos, quando faturou 3,1 bilhão de libras no país.
O grupo ativista UK Uncut, que combate as medidas de austeridade do governo e organizou protestos contra a operadora de telefonia britânica Vodafone e a cadeia de drogarias Boots pelas suas práticas tributárias, anunciou em comunicado na segunda-feira que a Starbucks também será alvo.
A Starbucks diz que respeita as normas tributárias de todos os países em que opera, e busca pagar a parcela justa de impostos.
"Temos compromisso para com a transparência quanto a isso, e agradecemos a oportunidade de falar ao comitê", disse uma porta-voz.