França pede mais coordenação da Europa contra terrorismo
"É necessário que em escala europeia se mude a maneira em que se trabalhamos juntos", ressaltou o porta voz do governo francês
Da Redação
Publicado em 20 de novembro de 2015 às 06h42.
Paris - O porta-voz do governo da França , Stéphane Le Foll, se queixou nesta sexta-feira que a "Europa funciona sem coordenação" na luta contra o terrorismo e ressaltou que seu país está "muito determinado em atingir uma série de objetivos" no Conselho de Ministros de Justiça e Interior em Bruxelas.
"É necessário que em escala europeia se mude a maneira em que se trabalhamos juntos", ressaltou Le Foll em entrevista ao canal "France 2".
Lembrou que os pedidos franceses a seus parceiros europeus no Conselho de Ministros de hoje em Bruxelas são a adoção do dispositivo de revista dos passageiros aéreos (PNR), a disponibilização em comum dos fichários judiciais e "uma política mais coerente" contra o tráfico de armas.
Além disso, Paris reivindica um reforço dos controles nas fronteiras exteriores e o acesso comum das informações dos serviços secretos.
Perguntado sobre se vão se prolongar os controles das fronteiras francesas, inclusive com os países da zona Schengen, decretados apenas duas horas depois dos atentados terroristas de Paris da sexta-feira passada, o porta-voz respondeu que será feito o "tanto que for necessário".
Quanto a se é preciso pôr fim à livre circulação dentro da zona Schengen, Le Foll estimou que "é justamente o contrário" o que é preciso ser feito, e insistiu em que isso não solucionaria as coisas.
Além disso, advertiu que "o que querem os terroristas" é que se caia "na fragmentação, na dissolução".
Paris - O porta-voz do governo da França , Stéphane Le Foll, se queixou nesta sexta-feira que a "Europa funciona sem coordenação" na luta contra o terrorismo e ressaltou que seu país está "muito determinado em atingir uma série de objetivos" no Conselho de Ministros de Justiça e Interior em Bruxelas.
"É necessário que em escala europeia se mude a maneira em que se trabalhamos juntos", ressaltou Le Foll em entrevista ao canal "France 2".
Lembrou que os pedidos franceses a seus parceiros europeus no Conselho de Ministros de hoje em Bruxelas são a adoção do dispositivo de revista dos passageiros aéreos (PNR), a disponibilização em comum dos fichários judiciais e "uma política mais coerente" contra o tráfico de armas.
Além disso, Paris reivindica um reforço dos controles nas fronteiras exteriores e o acesso comum das informações dos serviços secretos.
Perguntado sobre se vão se prolongar os controles das fronteiras francesas, inclusive com os países da zona Schengen, decretados apenas duas horas depois dos atentados terroristas de Paris da sexta-feira passada, o porta-voz respondeu que será feito o "tanto que for necessário".
Quanto a se é preciso pôr fim à livre circulação dentro da zona Schengen, Le Foll estimou que "é justamente o contrário" o que é preciso ser feito, e insistiu em que isso não solucionaria as coisas.
Além disso, advertiu que "o que querem os terroristas" é que se caia "na fragmentação, na dissolução".