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Paris reduz impostos e atrai produções de cinema

Paris - Graças a uma política de redução de impostos, Paris está conseguindo atrair cada vez mais os grandes nomes do cinema mundial, como Woody Allen, Martin Scorsese e Madonna, que optaram para filmar na capital francesa, aproveitando a temporada de verão. Woody Allen se instalará na capital francesa por sete semanas, até o final […]

Redução de impostos atraiu a próxima produção de Martin Scorsese que será rodada em Paris ainda em 2010 (Anne-Christine Poujoulat/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 04h11.

Paris - Graças a uma política de redução de impostos, Paris está conseguindo atrair cada vez mais os grandes nomes do cinema mundial, como Woody Allen, Martin Scorsese e Madonna, que optaram para filmar na capital francesa, aproveitando a temporada de verão.

Woody Allen se instalará na capital francesa por sete semanas, até o final de agosto, para rodar "Midnight in Paris", que terá em seu elenco Marion Cotillard, Owen Wilson e, num papel secundário que vai dar muito o que falar, estará a esposa do presidente da França, Carla Bruni-Sarkozy.

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Uma equipe quase 100% francesa rodará esta comédia romântica ambientada nos anos 20, sobre a vida de um casal transtornado por uma viagem a Paris.

"Depois da diminuição da atividade observada no ano passado e no começo de 2010, Paris viu florescer este verão um grande número de filmagens em suas ruas", declarou à AFP Michel Gomez, que dirige o departamento de cinema da prefeitura.

Em 2009, apenas o britânico Christopher Nolan aproveitou os dias de bom tempo para rodar durante uma semana uma cena do filme "A origem", com Leonardo DiCaprio e Marion Cotillard.

Neste verão três projetos americanos estão sendo filmados em Paris.
No próximo mês, Martin Scorsese rodará durante dez dias "The invention of Hugo Cabret", uma adaptação do romance de Brian Selznick, onde um jovem órfão vive numa estação de trens e tenta consertar um homem mecânico.


Por sua vez, a cantora Madonna filmará no início de agosto cenas de seu drama histórico "WE", consagrado ao rei Edward VIII da Inglaterra.

"Estes filmes de épocam precisa de uma intervenção na via pública para modificar o mobiliário urbano, tirar as marcas no pavimento, os cartazes", explica Sophie Boudon Vanhille, do departamento de cinema da prefeitura de Paris.

Criado no final de 2009, o crédito de imposto internacional, que se estende a 20% dos gastos de produção realizados na França, até um limite de cinco milhões de dólares, foi decisivo para atrair outras filmagens.

Até o momento, 22 produções, incluindo algumas séries de tv, se beneficiaram, o que representa 330 dias de filmagens e 130 milhões de dólares de gastos.

Segundo Thierry de Segonzac, que dirige a Federação de Indústrias do Cinema, do Audiovisual e do Multimídia (Ficam), o crédito de impostos gerará rapidamente mais de 260 milhões de dólares de gastos por ano.

Outra boa notícia para os franceses: os estúdios Paramount confiaram todos os efeitos especiais de seu blockbuster "Thor", de Kenneth Branagh, à firma francesa Buf.

"Temos na França estrelas internacionais, mundialmente conhecidas, um país que fascina todo o planeta, uma tradição de acolhida encarnada pelo Festival de Cannes, estúdios de efeitos especiais e de animação ao nível da Pixar ou DreamWorks. Só nos faltam grandes estúdios como os da Pinewood de Londres ou Babelsberg em Berlim", concluiu Briot.

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