Exame Logo

Parentes de reféns das Farc querem intermediação do Brasil

Segundo a entidade, a participação brasileira é essencial para as negociações de libertação dos reféns, que foram suspensas na quarta-feira pelas Farc

Apesar do pedido, em várias ocasiões, o presidente Juan Manuel Santos disse que as Farc são uma questão interna da Colômbia (Raul Arboleda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 09h56.

Brasília – As organizações de parentes e amigos de reféns mantidos sob poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) querem que intermediadores do Brasil sejam convidados a participar das negociações entre a guerrilha e o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Segundo Miriam Lasso, que faz parte de uma das entidades, a participação brasileira é essencial para as negociações de libertação dos reféns.

“A confiança de ambos os lados [das Farc e do governo] está abalada”, disse Miriam Lasso. “Seria muito importante que um país como o Brasil participasse como mediador”, acrescentou. Porém, em várias ocasiões, Santos disse que as Farc são uma questão interna da Colômbia.

Ontem (1º), as Farc anunciaram a suspensão da libertação de seis reféns, cancelando a operação prevista para este mês. Os guerrilheiros disseram que o governo não cumpriu a desmilitarização da área na qual os reféns seriam libertados, por isso a operação foi adiada por tempo indeterminado.

A previsão era libertar Luis Alfonso Beltrán, César Augusto Lasso, José Carlos Duarte, Jorge Trujillo, Humberto Jorge Romero e José Libardo Forero. Todos eles são integrantes das Forças Armadas da Colômbia.

O comunicado das Farc, divulgado ontem, foi dirigido a 11 parlamentares que costumam assumir a mediação das negociações entre a guerrilha e o governo colombiano. Segundo os guerrilheiros, as “intenções do governo, a todo custo, de tentar um resgate militar” poderiam “levar a um resultado trágico”. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

Veja também

Brasília – As organizações de parentes e amigos de reféns mantidos sob poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) querem que intermediadores do Brasil sejam convidados a participar das negociações entre a guerrilha e o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Segundo Miriam Lasso, que faz parte de uma das entidades, a participação brasileira é essencial para as negociações de libertação dos reféns.

“A confiança de ambos os lados [das Farc e do governo] está abalada”, disse Miriam Lasso. “Seria muito importante que um país como o Brasil participasse como mediador”, acrescentou. Porém, em várias ocasiões, Santos disse que as Farc são uma questão interna da Colômbia.

Ontem (1º), as Farc anunciaram a suspensão da libertação de seis reféns, cancelando a operação prevista para este mês. Os guerrilheiros disseram que o governo não cumpriu a desmilitarização da área na qual os reféns seriam libertados, por isso a operação foi adiada por tempo indeterminado.

A previsão era libertar Luis Alfonso Beltrán, César Augusto Lasso, José Carlos Duarte, Jorge Trujillo, Humberto Jorge Romero e José Libardo Forero. Todos eles são integrantes das Forças Armadas da Colômbia.

O comunicado das Farc, divulgado ontem, foi dirigido a 11 parlamentares que costumam assumir a mediação das negociações entre a guerrilha e o governo colombiano. Segundo os guerrilheiros, as “intenções do governo, a todo custo, de tentar um resgate militar” poderiam “levar a um resultado trágico”. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaDados de BrasilDiplomaciaFarcSequestros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame