Mundo

Paramilitar localiza valas comuns na Colômbia

''El Alemán'' localizou cerca de 180 valas comuns na zona rural das cidades de Unguía e Necoclí, nos respectivos departamentos de Chocó e Antioquia

O chefe paramilitar do chamado Bloco Elmer Cárdenas, pertencente ao grupo já desmobilizado Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) (Getty Images)

O chefe paramilitar do chamado Bloco Elmer Cárdenas, pertencente ao grupo já desmobilizado Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 21h56.

Bogotá - O chefe paramilitar Freddy Rendón Herrera, conhecido como ''El Alemán'', guiou funcionários da procuradoria da Colômbia a valas comuns em locais da selva no noroeste do país nas quais, confessou, estariam sepultados cerca de 150 corpos, informou a entidade nesta terça-feira.

''El Alemán'' localizou cerca de 180 valas comuns na zona rural das cidades de Unguía e Necoclí, nos respectivos departamentos de Chocó e Antioquia.

O chefe paramilitar do chamado Bloco Elmer Cárdenas, pertencente ao grupo já desmobilizado Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), acompanhou os investigadores da União Nacional de Procuradorias aos dois locais.

Da mesma diligência, também participaram outros chefes da extrema-direita armada, atualmente detidos da mesma forma que ''El Alemán'', como Carlos García, conhecido como ''Fuete'', e William Soto, que foram transferidos da prisão de segurança máxima de Itagüi, em Antioquia, às regiões mencionadas.

Rendón Herrera disse ainda que as vítimas foram assassinadas entre 1995 e 1997.

''El Alemán'' e os mais de 1,5 mil membros de seu bloco, abandonaram as armas entre abril e agosto de 2006.

Entre 2003 e 2006, cerca de 32 mil paramilitares das AUC deixaram a ação armada graças a acordos com o governo de Álvaro Uribe. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColômbiaFlorestasMortes

Mais de Mundo

Governo Biden quer reclassificar maconha como droga de menor risco

TikTok banido, protestos e repressão militar: o que está acontecendo na Nova Caledônia?

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Mais na Exame