Paralisação dos bombeiros no Rio não traz risco a usinas de Angra
Empresa responsável pelas duas usinas nucleares garantiu que tem estrutura própria em caso de algum incêndio no local
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2011 às 18h28.
Rio de Janeiro - As manifestações dos soldados, cabos e sargentos bombeiros por melhoria salarial, que resultaram na prisão de 439 militares no final de semana depois de invadirem o quartel central da corporação, não afetam a segurança das usinas nucleares brasileiras instaladas no município fluminense de Angra dos Reis.
A afirmação foi feita hoje (6) pelo assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Ele explicou que no caso de ocorrência de incêndio nas instalações internas do complexo nuclear, a Eletronuclear possui uma estrutura própria para enfrentar a situação. “A gente não depende dos bombeiros. Não tem previsão de participação dos bombeiros em um acidente interno”.
Admitiu, porém, que os bombeiros têm um papel importante a desempenhar no plano de emergência externo. Esse plano tem sua coordenação geral instalada no Gabinete Institucional da Presidência da República, onde fica o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), que prevê alternativas caso haja indisponibilidade de ação de um dos atores integrantes do plano.
Guimarães disse que face às manifestações dos bombeiros, a situação em Angra é bem parecida à da tragédia que ocorreu no reveillón de 2010 na região, em que a Defesa Civil municipal esteve envolvida na busca dos desaparecidos e não poderia ser acionada em caso de emergência nas usinas.
Em uma situação extrema, poderão ser acionadas as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança e, eventualmente, bombeiros de Minas Gerais e São Paulo. Guimarães disse que 35 bombeiros dos quartéis de Angra dos Reis e de Paraty estão entre os 439 militares, que foram presos por determinação do governador Sergio Cabral Filho, que os qualificou de “vândalos e irresponsáveis”.
Os bombeiros responderão a processos administrativo e criminal pelos crimes de motim, desobediência à conduta militar, desacato, agressão a oficial e invasão e depredação de órgão público.
Guimarães esclareceu que a greve geral decretada pelos sindicatos ligados ao Sistema Eletrobras, para negociação do dissídio coletivo da categoria, não está afetando o funcionamento das usinas nucleares de Angra.
Rio de Janeiro - As manifestações dos soldados, cabos e sargentos bombeiros por melhoria salarial, que resultaram na prisão de 439 militares no final de semana depois de invadirem o quartel central da corporação, não afetam a segurança das usinas nucleares brasileiras instaladas no município fluminense de Angra dos Reis.
A afirmação foi feita hoje (6) pelo assistente da Presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães. Ele explicou que no caso de ocorrência de incêndio nas instalações internas do complexo nuclear, a Eletronuclear possui uma estrutura própria para enfrentar a situação. “A gente não depende dos bombeiros. Não tem previsão de participação dos bombeiros em um acidente interno”.
Admitiu, porém, que os bombeiros têm um papel importante a desempenhar no plano de emergência externo. Esse plano tem sua coordenação geral instalada no Gabinete Institucional da Presidência da República, onde fica o Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (Sipron), que prevê alternativas caso haja indisponibilidade de ação de um dos atores integrantes do plano.
Guimarães disse que face às manifestações dos bombeiros, a situação em Angra é bem parecida à da tragédia que ocorreu no reveillón de 2010 na região, em que a Defesa Civil municipal esteve envolvida na busca dos desaparecidos e não poderia ser acionada em caso de emergência nas usinas.
Em uma situação extrema, poderão ser acionadas as Forças Armadas, a Força Nacional de Segurança e, eventualmente, bombeiros de Minas Gerais e São Paulo. Guimarães disse que 35 bombeiros dos quartéis de Angra dos Reis e de Paraty estão entre os 439 militares, que foram presos por determinação do governador Sergio Cabral Filho, que os qualificou de “vândalos e irresponsáveis”.
Os bombeiros responderão a processos administrativo e criminal pelos crimes de motim, desobediência à conduta militar, desacato, agressão a oficial e invasão e depredação de órgão público.
Guimarães esclareceu que a greve geral decretada pelos sindicatos ligados ao Sistema Eletrobras, para negociação do dissídio coletivo da categoria, não está afetando o funcionamento das usinas nucleares de Angra.