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Paraguai prende 4 supostos membros de facção criminosa de SP

A polícia paraguaia prendeu quatro supostos membros da maior facção criminosa do Brasil, que tem origem no estado de São Paulo, em uma cidade na fronteira

Soldados em Pedro Juan Caballero, Paraguai: facção instalou "bases internacionais" na Bolívia e no Paraguai, segundo Ministério Público (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 14h42.

A polícia paraguaia prendeu sete supostos membros da maior facção criminosa do Brasil, fundada no estado de São Paulo , em uma cidade na fronteira entre os dois países, informou nesta sexta-feira a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad).

Os agentes prenderam os quatro suspeitos em Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, onde estavam instalados, informou a polícia.

A facção criminosa, além de ter expandido suas atividades para outros estados brasileiros, instalou "bases internacionais" na Bolívia e no Paraguai, segundo denunciou Ministério Público no mês passado.

Agentes antinarcóticos paraguaios detiveram nesta sexta-feira na cidade de Saltos do Guairá três supostos integrantes da facção, todos brasileiros, por descumprirem a lei de migrações e estarem usando documentos falsos.

Em outra operação realizada na quinta-feira, a polícia prendeu a outros quatro supostos membros do "braço armado" do PCC, também brasileiros, em Pedro Juan Caballero, capital do estado paraguaio de Amambay, onde se encontravam.

Um dos presos no Paraguai é Jair José dos Santos ("Nain"), de 43 anos, considerado o "líder" do grupo que atua na fronteira e acusado no Brasil por de tráfico de drogas, formação de quadrilha, assalto e homicídio.

Os outros detidos foram Rodrigo Xavier Gimenes, de 31 anos; Bruno Achucarro Santiago, 22; Uziel Izodoro da Silva, 47; Lidiane de Freitas Ferraz Rodrigues, de 28; Pedro Enrique Silva de Oliveira, de 31 e Bruno Oliveira dos Santos, de 27 anos.


A procuradoria paraguaia pediu hoje a um juiz a expulsão dos quatro detidos na quinta-feira para que sejam julgados no Brasil.

Durante a operação da quinta-feira os agentes especiais da Secretaria Antidrogas apreenderam dois veículos que os detidos tinham estacionados na casa onde foram achados.

Estima-se que o PCC conte com seis mil membros detidos em prisões de São Paulo e quase 3.600 em liberdade em outros 22 estados, na Bolívia e no Paraguai, de acordo com as autoridades brasileiras.

O grupo criminoso dispõe de um arsenal de armas e cerca de R$ 7 milhões "enterrados" em vários lugares, segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo.

Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas de Assunção, o Brasil é o destino de 80% da maconha colhida no Paraguai, segundo maior produtor mundial da droga, atrás apenas do México.

Atualizada às 15h42

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A polícia paraguaia prendeu sete supostos membros da maior facção criminosa do Brasil, fundada no estado de São Paulo , em uma cidade na fronteira entre os dois países, informou nesta sexta-feira a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (Senad).

Os agentes prenderam os quatro suspeitos em Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay, onde estavam instalados, informou a polícia.

A facção criminosa, além de ter expandido suas atividades para outros estados brasileiros, instalou "bases internacionais" na Bolívia e no Paraguai, segundo denunciou Ministério Público no mês passado.

Agentes antinarcóticos paraguaios detiveram nesta sexta-feira na cidade de Saltos do Guairá três supostos integrantes da facção, todos brasileiros, por descumprirem a lei de migrações e estarem usando documentos falsos.

Em outra operação realizada na quinta-feira, a polícia prendeu a outros quatro supostos membros do "braço armado" do PCC, também brasileiros, em Pedro Juan Caballero, capital do estado paraguaio de Amambay, onde se encontravam.

Um dos presos no Paraguai é Jair José dos Santos ("Nain"), de 43 anos, considerado o "líder" do grupo que atua na fronteira e acusado no Brasil por de tráfico de drogas, formação de quadrilha, assalto e homicídio.

Os outros detidos foram Rodrigo Xavier Gimenes, de 31 anos; Bruno Achucarro Santiago, 22; Uziel Izodoro da Silva, 47; Lidiane de Freitas Ferraz Rodrigues, de 28; Pedro Enrique Silva de Oliveira, de 31 e Bruno Oliveira dos Santos, de 27 anos.


A procuradoria paraguaia pediu hoje a um juiz a expulsão dos quatro detidos na quinta-feira para que sejam julgados no Brasil.

Durante a operação da quinta-feira os agentes especiais da Secretaria Antidrogas apreenderam dois veículos que os detidos tinham estacionados na casa onde foram achados.

Estima-se que o PCC conte com seis mil membros detidos em prisões de São Paulo e quase 3.600 em liberdade em outros 22 estados, na Bolívia e no Paraguai, de acordo com as autoridades brasileiras.

O grupo criminoso dispõe de um arsenal de armas e cerca de R$ 7 milhões "enterrados" em vários lugares, segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo.

Segundo a Secretaria Nacional Antidrogas de Assunção, o Brasil é o destino de 80% da maconha colhida no Paraguai, segundo maior produtor mundial da droga, atrás apenas do México.

Atualizada às 15h42

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