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Paraguai confirma epidemia de dengue, com 48 mortos

700 mil foram afetados pela doença e 110 mil casos ainda estão sendo analisados

Mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue: a quantidade de infectados é quatro vezes maior do que em 2012, informou o governo paraguaio (James Gathany/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 09h56.

Brasília – O Ministério da Saúde do Paraguai confirmou que o país sofre a pior epidemia de dengue registrada na história recente, somando 48 mortes e cerca de 700 mil afetados. Pelo menos 110 mil casos ainda estão sendo analisados. O ministro da Saúde, Antonio Arbo, reconheceu a gravidade da situação.

“Neste ano em que a epidemia chegou ao maior nível e gravidade da história, a quantidade de infectados é quatro vezes maior do que em 2012”, ressaltou o ministro. Pelos dados oficiais, em 2012 foram registradas 70 mortes e confirmados pouco mais de 30 mil casos.

Arbo criticou os moradores de Assunção e arredores pelo desinteresse em limpar suas casas e adotar os cuidados orientados pela saúde pública. "Quando se pergunta o que é a dengue, 90% sabem responder, quando a pergunta é como evitar a doença, 30% respondem de forma afirmativa”, disse o ministro, indicando que o conhecimento mencionado não corresponde aos dados comprovados.

Segundo Arbo, as pessoas que vivem nas melhores casas, com maior poder aquisitivo, são as que menos colaboram, dando pouca importância à limpeza dos vasos de flores, veículos e poços. "Pessoas ricas obstruem o trabalho dos funcionários”, acrescentou.

Arbo reiterou que a dengue é uma doença que praticamente desaparece no inverno, mas aparece de maneira intensa no verão, um processo registrado há mais de 13 anos. As mortes, segundo o ministro, começaram em 2007. Com informações da agência pública de informações do Paraguai, Ipparaguay e da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

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Brasília – O Ministério da Saúde do Paraguai confirmou que o país sofre a pior epidemia de dengue registrada na história recente, somando 48 mortes e cerca de 700 mil afetados. Pelo menos 110 mil casos ainda estão sendo analisados. O ministro da Saúde, Antonio Arbo, reconheceu a gravidade da situação.

“Neste ano em que a epidemia chegou ao maior nível e gravidade da história, a quantidade de infectados é quatro vezes maior do que em 2012”, ressaltou o ministro. Pelos dados oficiais, em 2012 foram registradas 70 mortes e confirmados pouco mais de 30 mil casos.

Arbo criticou os moradores de Assunção e arredores pelo desinteresse em limpar suas casas e adotar os cuidados orientados pela saúde pública. "Quando se pergunta o que é a dengue, 90% sabem responder, quando a pergunta é como evitar a doença, 30% respondem de forma afirmativa”, disse o ministro, indicando que o conhecimento mencionado não corresponde aos dados comprovados.

Segundo Arbo, as pessoas que vivem nas melhores casas, com maior poder aquisitivo, são as que menos colaboram, dando pouca importância à limpeza dos vasos de flores, veículos e poços. "Pessoas ricas obstruem o trabalho dos funcionários”, acrescentou.

Arbo reiterou que a dengue é uma doença que praticamente desaparece no inverno, mas aparece de maneira intensa no verão, um processo registrado há mais de 13 anos. As mortes, segundo o ministro, começaram em 2007. Com informações da agência pública de informações do Paraguai, Ipparaguay e da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

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