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Para UE, resgate de Portugal ajudará a evitar difusão da crise

Mercados já reagiram positivamente ao pedido de assistência financeira dos portugueses

Sócrates, premiê interino de Portugal: ajuda aos Piigs evita contaminação na Europa (Antonio Cruz/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 12h36.

Godollo, Hungria - O executivo-chefe do fundo de resgate econômico da zona do euro, Klaus Regling, afirmou nesta sexta-feira que o pedido de ajuda feito pelo Governo de Portugal contribuirá para evitar o contágio da crise financeira a outros países da região, mais especificamente a Espanha.

"Os mercados reagiram muito positivamente ao pedido de assistência financeira de Portugal", considerou Regling. Segundo ele, "a visão predominante dos mercados" é que o resgate das "três economias mais fracas da zona do euro" - Grécia, Irlanda e Portugal - contribuirá para evitar que a crise se propague por outros países.

"Isso afeta especialmente quando se observa a situação da Espanha", declarou o executivo-chefe do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), criado no ano passado, após a crise na Grécia, para socorrer outros países da quebra.

Regling indicou que os mercados apreciam a "diferenciação" entre a dívida portuguesa e a espanhola, como mostram as trajetórias históricas contrárias vividas pelos dois países nas últimas semanas, com relação aos títulos "Bund" da dívida pública da Alemanha, referências no mercado financeiro. "A dívida pública espanhola tem mercado", resumiu Regling.

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"Os mercados reagiram muito positivamente ao pedido de assistência financeira de Portugal", considerou Regling. Segundo ele, "a visão predominante dos mercados" é que o resgate das "três economias mais fracas da zona do euro" - Grécia, Irlanda e Portugal - contribuirá para evitar que a crise se propague por outros países.

"Isso afeta especialmente quando se observa a situação da Espanha", declarou o executivo-chefe do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF, na sigla em inglês), criado no ano passado, após a crise na Grécia, para socorrer outros países da quebra.

Regling indicou que os mercados apreciam a "diferenciação" entre a dívida portuguesa e a espanhola, como mostram as trajetórias históricas contrárias vividas pelos dois países nas últimas semanas, com relação aos títulos "Bund" da dívida pública da Alemanha, referências no mercado financeiro. "A dívida pública espanhola tem mercado", resumiu Regling.

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