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Para Síria, opinião de Obama sobre arma química é propaganda

''No que se refere às declarações de Obama, são ameaças provocadoras e propagandistas'', disse Qadri Dzhamil

O presidente Barack Obama advertiu que qualquer tentativa de uso de armas químicas por parte do regime teria''enormes consequências'' (Scott Olson/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 21h32.

Moscou - Moscou - O vice-primeiro-ministro da Síria , Qadri Dzhamil, tachou de propaganda eleitoral as afirmações do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de que o uso de armas químicas na Síria poderia gerar uma ação militar americana.

''No que se refere às declarações de Obama, são ameaças provocadoras e propagandistas, relacionadas com as próximas eleições presidenciais dos EUA'', disse Dzhamil em entrevista coletiva nesta terça-feira, segundo agências locais.

Dzhamil assegurou que ''ocidente procura uma desculpa para intervir nos assuntos do país árabe e que agora têm lugar diferentes manobras em conexão com as eleições presidenciais nos Estados Unidos''.

''Desde o veto russo-chinês (no Conselho de Segurança da ONU), o ocidente procura uma possibilidade para a intervenção militar na Síria, mas nós devemos dizer que essa invasão é impossível'', assinalou.

O vice-ministro sírio diz que uma intervenção militar na Síria não terá bons resultados. ''Se vê que eles procuram uma propagação da crise, o que afetaria não só à Síria. A intervenção militar na Síria criaria um precedente muito perigoso para repetição em outros cantos do mundo'', disse.

Dzhamil qualificou a postura dos Estados Unidos de ''menosprezo dos direitos do povo sírio à autodeterminação'' e destacou que as afirmações de Obama lhe trazem à memória a história do Iraque e as armas de destruição em massa. ''Depois que o Iraque foi conquistado, ficou claro que o país não tinha nenhuma arma de destruição em massa'', disse o vice-primeiro-ministro da Síria, antigo líder da opositora Frente Popular pela Mudança e Libertação da Síria.

O presidente Barack Obama advertiu na segunda-feira que qualquer tentativa de uso de armas químicas na Síria por parte do regime teria ''enormes consequências'' e faria com que Washington considerasse seriamente uma ação militar no país árabe. ''Até agora, não ordenamos uma ação militar no país, mas há algo que é crítico para nós, e é a questão das armas químicas'', afirmou.

A Síria assegurou em julho que está disposta a utilizar seu arsenal químico em caso de agressão exterior, ameaça que foi condenada pela comunidade internacional.

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Dzhamil assegurou que ''ocidente procura uma desculpa para intervir nos assuntos do país árabe e que agora têm lugar diferentes manobras em conexão com as eleições presidenciais nos Estados Unidos''.

''Desde o veto russo-chinês (no Conselho de Segurança da ONU), o ocidente procura uma possibilidade para a intervenção militar na Síria, mas nós devemos dizer que essa invasão é impossível'', assinalou.

O vice-ministro sírio diz que uma intervenção militar na Síria não terá bons resultados. ''Se vê que eles procuram uma propagação da crise, o que afetaria não só à Síria. A intervenção militar na Síria criaria um precedente muito perigoso para repetição em outros cantos do mundo'', disse.

Dzhamil qualificou a postura dos Estados Unidos de ''menosprezo dos direitos do povo sírio à autodeterminação'' e destacou que as afirmações de Obama lhe trazem à memória a história do Iraque e as armas de destruição em massa. ''Depois que o Iraque foi conquistado, ficou claro que o país não tinha nenhuma arma de destruição em massa'', disse o vice-primeiro-ministro da Síria, antigo líder da opositora Frente Popular pela Mudança e Libertação da Síria.

O presidente Barack Obama advertiu na segunda-feira que qualquer tentativa de uso de armas químicas na Síria por parte do regime teria ''enormes consequências'' e faria com que Washington considerasse seriamente uma ação militar no país árabe. ''Até agora, não ordenamos uma ação militar no país, mas há algo que é crítico para nós, e é a questão das armas químicas'', afirmou.

A Síria assegurou em julho que está disposta a utilizar seu arsenal químico em caso de agressão exterior, ameaça que foi condenada pela comunidade internacional.

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