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Para Sarkozy, negativa britânica a acordo dividiu Europa em duas

O presidente francês também declarou que a eventual perda da nota triplo A de solvência financeira da França será "uma dificuldade a mais, mas não algo insuperável"

Sarkozy: "agora existem claramente duas Europas, uma que quer mais solidariedade entre seus membros e mais regulação, e outra que tem apego à única lógica de mercado" (Jacky Naegelen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 10h12.

Paris - Nicolas Sarkozy afirmou nesta segunda-feira que agora existem claramente duas Europas depois da decisão do Reino Unido na sexta-feira de dizer não ao projeto de reforma dos tratados europeus para reforçar o orçamento do bloco.

Falando ao jornal Le Monde, Sarkozy admitiu ainda não ter conseguido, nas tentativas junto à chefe do governo alemão, Angela Merkel, fazer com que "os ingleses fossem parte do acordo".

"Agora existem claramente duas Europas, uma que quer mais solidariedade entre seus membros e mais regulação, e outra que tem apego à única lógica de mercado".

Sarkozy também declarou que a eventual perda da nota triplo A de solvência financeira da França será "uma dificuldade a mais, mas não algo insuperável".

"Se as agências nos retirarem a nota, enfrentaremos essa situação com sangue frio. Será uma dificuldade a mais, mas não insuperável", declarou o presidente, que insistiu na "credibilidade da política econômica" e da "estratégia de redução de gastos".

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Falando ao jornal Le Monde, Sarkozy admitiu ainda não ter conseguido, nas tentativas junto à chefe do governo alemão, Angela Merkel, fazer com que "os ingleses fossem parte do acordo".

"Agora existem claramente duas Europas, uma que quer mais solidariedade entre seus membros e mais regulação, e outra que tem apego à única lógica de mercado".

Sarkozy também declarou que a eventual perda da nota triplo A de solvência financeira da França será "uma dificuldade a mais, mas não algo insuperável".

"Se as agências nos retirarem a nota, enfrentaremos essa situação com sangue frio. Será uma dificuldade a mais, mas não insuperável", declarou o presidente, que insistiu na "credibilidade da política econômica" e da "estratégia de redução de gastos".

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