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Para Rússia, mísseis intercontinentais não devem preocupar

Um especialista russo citado pela agência "Interfax" indicou que mesmo com os 40 mísseis intercontinentais a Rússia se manterá dentro dos limites impostos

Vladimir Putin: "Das palavras do presidente se depreende que não há nada nisso que possa ou deva ser um motivo de preocupação", afirmou Dmitri Peskov (Laszlo Balogh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 11h48.

Moscou - A Rússia afirmou nesta quarta-feira que a incorporação este ano de mais 40 novos mísseis intercontinentais às suas Forças Estratégicas, anunciada ontem pelo presidente Vladimir Putin , não deve ser motivo de preocupação para Ocidente.

"Das palavras do presidente se depreende que não há nada nisso que possa ou deva ser um motivo de preocupação", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Peskov comentou as declarações do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que qualificou o anúncio do presidente russo de "ruído de sabres nuclear", "injustificados, desestabilizadores e perigosos".

"O arsenal russo será reforçado este ano com mais de 40 mísseis intercontinentais de última geração, capazes de superar qualquer sistema de defesa antimísseis, inclusive os mais precisos", disse Putin.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, também se mostrou preocupado com as declarações do chefe do Kremlin.

"Ninguém deveria escutar esse tipo de anúncio do líder de um país poderoso e não ficar preocupado com as implicações", ressaltou Kerry.

Um especialista russo citado pela agência "Interfax" indicou que mesmo com os 40 mísseis intercontinentais a Rússia se manterá dentro dos limites impostos pelos tratados internacionais, tanto no número de vetores como de ogivas.

"Trata-se de um processo renovação que tem a ver, em grande medida, com a substituição dos foguetes balísticos intercontinentais que superaram há muito seus prazos de serviço projetados inicialmente", explicou.

Yuri Ushakov, assessor do presidente russo, disse hoje que "a Rússia não entrou em uma corrida armamentista".

"A Rússia tenta com determinados meios reagir a possíveis ameaças, nada mais do que isso", acrescentou.

Putin já havia advertido que se alguém ameaçar a segurança nacional da Rússia, Moscou não terá outro remédio além de apontar suas forças contra os territórios de onde vierem as ameaças.

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Moscou - A Rússia afirmou nesta quarta-feira que a incorporação este ano de mais 40 novos mísseis intercontinentais às suas Forças Estratégicas, anunciada ontem pelo presidente Vladimir Putin , não deve ser motivo de preocupação para Ocidente.

"Das palavras do presidente se depreende que não há nada nisso que possa ou deva ser um motivo de preocupação", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Peskov comentou as declarações do secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que qualificou o anúncio do presidente russo de "ruído de sabres nuclear", "injustificados, desestabilizadores e perigosos".

"O arsenal russo será reforçado este ano com mais de 40 mísseis intercontinentais de última geração, capazes de superar qualquer sistema de defesa antimísseis, inclusive os mais precisos", disse Putin.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, também se mostrou preocupado com as declarações do chefe do Kremlin.

"Ninguém deveria escutar esse tipo de anúncio do líder de um país poderoso e não ficar preocupado com as implicações", ressaltou Kerry.

Um especialista russo citado pela agência "Interfax" indicou que mesmo com os 40 mísseis intercontinentais a Rússia se manterá dentro dos limites impostos pelos tratados internacionais, tanto no número de vetores como de ogivas.

"Trata-se de um processo renovação que tem a ver, em grande medida, com a substituição dos foguetes balísticos intercontinentais que superaram há muito seus prazos de serviço projetados inicialmente", explicou.

Yuri Ushakov, assessor do presidente russo, disse hoje que "a Rússia não entrou em uma corrida armamentista".

"A Rússia tenta com determinados meios reagir a possíveis ameaças, nada mais do que isso", acrescentou.

Putin já havia advertido que se alguém ameaçar a segurança nacional da Rússia, Moscou não terá outro remédio além de apontar suas forças contra os territórios de onde vierem as ameaças.

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