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Para Rússia, acordo de Genebra é 'ganho para todos'

Para o país, o acordo de Genebra fortalecerá as bases de um 'sistema de relações internacionais justo e equilibrado, no qual não deve haver lugar para a pressão'

Chanceler do Irã, Mohammad Javad Zarif, ladeado pelos membros de sua delegação durante as negociações sobre o programa nuclear do Irã, em Genebra (Fabrice Coffrini/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2013 às 08h41.

Moscou - A Rússia classificou neste domingo como 'ganho para todos' o acordo alcançado em Genebra entre o Grupo 5+1 e o Irã que congelará durante seis meses o programa nuclear iraniano em troca de um alívio parcial das sanções que pesam sobre Teerã.

'Foi um longo e complexo trabalho, mas no final das contas prevaleceu o bom senso. O resultado de Genebra é um ganho para todos', afirma uma declaração do Ministério das Relações Exteriores russo divulgada em seu site.

A Chancelaria russa destacou que a solução encontrada em Genebra influirá positivamente na situação no Oriente Médio e, em particular, ajudará a 'superar a perigosa tendência dos últimos anos, quando se tentou resolver pela força situações conflituosas e de crise no Oriente Médio'.

Segundo Moscou, o acordo de Genebra fortalecerá as bases de um 'sistema de relações internacionais justo e equilibrado, no qual não deve haver lugar para a pressão'.

O cumprimento desse documento, que é um marco, acrescentou a Chancelaria, permitirá dissipar uma série de inquietações sobre o caráter e os objetivos dos trabalhos que o Irã realiza no âmbito nuclear.

Ao mesmo tempo, na opinião da Rússia, o acordo deixa aberta a possibilidade de que o Irã possa exercer seus direitos inalienáveis como país membro do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Segundo a Chancelaria, o acordo se baseia na concepção formulada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que reconhece o direito do Irã a desenvolver um programa nuclear pacífico, incluindo o de enriquecer urânio, se esse for submetido a um rigoroso controle internacional e forem suspendidas as sanções ao Irã.

Os países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China) mais a Alemanha selaram hoje em Genebra um histórico acordo com o Irã que congelará o programa nuclear iraniano durante seis meses, tempo em que se buscará um acordo definitivo.

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'Foi um longo e complexo trabalho, mas no final das contas prevaleceu o bom senso. O resultado de Genebra é um ganho para todos', afirma uma declaração do Ministério das Relações Exteriores russo divulgada em seu site.

A Chancelaria russa destacou que a solução encontrada em Genebra influirá positivamente na situação no Oriente Médio e, em particular, ajudará a 'superar a perigosa tendência dos últimos anos, quando se tentou resolver pela força situações conflituosas e de crise no Oriente Médio'.

Segundo Moscou, o acordo de Genebra fortalecerá as bases de um 'sistema de relações internacionais justo e equilibrado, no qual não deve haver lugar para a pressão'.

O cumprimento desse documento, que é um marco, acrescentou a Chancelaria, permitirá dissipar uma série de inquietações sobre o caráter e os objetivos dos trabalhos que o Irã realiza no âmbito nuclear.

Ao mesmo tempo, na opinião da Rússia, o acordo deixa aberta a possibilidade de que o Irã possa exercer seus direitos inalienáveis como país membro do Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Segundo a Chancelaria, o acordo se baseia na concepção formulada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que reconhece o direito do Irã a desenvolver um programa nuclear pacífico, incluindo o de enriquecer urânio, se esse for submetido a um rigoroso controle internacional e forem suspendidas as sanções ao Irã.

Os países-membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China) mais a Alemanha selaram hoje em Genebra um histórico acordo com o Irã que congelará o programa nuclear iraniano durante seis meses, tempo em que se buscará um acordo definitivo.

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