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Para reprimir protestos, exército sírio prende mais 100 ativistas

Entre os detidos, há 35 menores de idade no país

Desde o início da revolta popular, em março, morreram pelo menos 1.744 civis e 406 efetivos das forças de segurança (AFP/Bulent Kilic)

Desde o início da revolta popular, em março, morreram pelo menos 1.744 civis e 406 efetivos das forças de segurança (AFP/Bulent Kilic)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 06h34.

Cairo - Pelo menos 100 pessoas foram detidas nesta quinta-feira, entre elas 35 menores de idade, em uma nova campanha de detenções lançada pelo Exército sírio na província de Idleb, perto da fronteira com a Turquia, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

A ONG explicou que todas as detenções foram registradas na cidade de Saraqeb, onde entraram nesta manhã carros de combate com soldados, que também atacaram várias lojas de ativistas e cortaram a eletricidade em toda a localidade.

Outra operação aconteceu no bairro de Baba Amro, em Homs, onde foram escutados disparos, acrescentou o Observatório, que não ofereceu números dos detidos nesta localidade.

Segundo os Comitês de Coordenação Local, várias manifestações foram organizadas depois da oração da madrugada de hoje em diferentes pontos de Homs, entre rajadas de disparos que não cessaram.

Além disso, unidades do Exército e supostos "shabiha" (pistoleiros do regime) chegaram nesta quinta-feira à cidade de Ksir, em Homs, e teme-se que possa ser objeto de uma nova ofensiva nas próximas horas, acrescentaram os Comitês.

As novas detenções em Idleb e Homs acontecem um dia depois de fontes oficiais terem assegurado que o Exército se retirou de Hama e Idleb, informou hoje a agência oficial de notícias "Sana".

O Exército insistiu que abandonou Idleb após recuperar a segurança depois dos ataques contra cidadãos dirigidos por "grupos terroristas".

Desde o início da revolta popular, em março, morreram pelo menos 1.744 civis e 406 efetivos das forças de segurança, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. O balanço, porém, ainda não inclui as vítimas registradas em Hama desde o último dia 3, devido ao corte de comunicação com esta província.

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