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Para OMS quem passou por país com Zika não deve doar sangue

As autoridades de saúde canadenses anunciaram ontem que os viajantes que voltam das regiões de maior risco do vírus Zika devem esperar 21 dias para doar sangue


	Doação de sangue: quinze países latino-americanos estão bastante preocupados com o vírus, incluindo o Brasil e a Colômbia, os dois mais afetados
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Doação de sangue: quinze países latino-americanos estão bastante preocupados com o vírus, incluindo o Brasil e a Colômbia, os dois mais afetados (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 18h50.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou hoje (4) “adequado” restringir doações de sangue de viajantes oriundos de países de risco, de modo a evitar uma eventual propagação do vírus Zika, que atinge a América Latina.

“Com o risco de novas infeções pelo vírus Zika em diversos países e a possível ligação entre o vírus e a microcefalia, além de outras consequências clínicas, restringir as doações de sangue por parte daqueles que regressam de regiões onde há a epidemia é uma medida de precaução adequada”, segundo a OMS.

O Canadá e a Grã-Bretanha já se adiantaram em relação às restrições. As autoridades de saúde canadenses anunciaram ontem que os viajantes que voltam das regiões de maior risco do vírus Zika devem esperar 21 dias após regressar ao Canadá para doar sangue.

O serviço público de saúde britânico decidiu, também nessa quarta-feira, que aqueles que voltam de países afetados pela epidemia não podem doar sangue ou órgãos durante 28 dias, como “medida de precaução”.

O vírus Zika é uma ameaça para as mulheres grávidas e, em alguns casos, causa complicações graves no feto, incluindo malformações, o que levou a OMS a declarar o caso como uma “emergência de saúde pública de âmbito internacional”.

Quinze países latino-americanos estão bastante preocupados com o vírus, incluindo o Brasil e a Colômbia, os dois mais afetados.

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