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Para OEA e UE, resultado das eleções de Honduras é confiável

Para as missões observadoras que acompanharam o processo, os resultados divulgados pelo Supremo Tribunal Eleitoral do país são confiáveis


	Manifestação perto do Tribunal Superior Eleitoral de Honduras: União Europeia ressaltou que, embora processo tenha sido confiável, campanha foi cara e desigual
 (Tomas Bravo/Reuters)

Manifestação perto do Tribunal Superior Eleitoral de Honduras: União Europeia ressaltou que, embora processo tenha sido confiável, campanha foi cara e desigual (Tomas Bravo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2013 às 18h24.

Bogotá - Observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia (UE) fizeram hoje (26) uma avaliação sobre as eleições gerais de Honduras no último domingo (24). Para as missões observadoras que acompanharam o processo, os resultados divulgados pelo Supremo Tribunal Eleitoral do país são confiáveis.

No entanto, os observadores da OEA dizem que a entrega de “credenciais em branco” para os partidos políticos não atendeu aos padrões internacionais de segurança. Nas eleições gerais no país, a Justiça hondurenha emitiu credenciais de acesso aos partidos políticos sem cadastrar as pessoas que fariam o trabalho.

Cada partido recebe as credenciais não preenchidas para utilizá-las usando seu próprio critério. Ainda assim, o coordenador da missão da OEA, Enrique Correa, disse que foram observados representantes de partidos políticos em pelo menos 95% das mesas eleitorais visitadas. “A presença dos partidos contemplou cada ação: a hora do voto, a chegada das atas e houve transparência no processo”, disse Correa.

A União Europeia ressaltou que, embora o processo tenha sido confiável, a campanha foi cara e desigual. A UE recomendou que o país faça uma reforma eleitoral com o tema de financiamento de campanhas.

Os observadores pediram à população do país e aos líderes políticos da oposição para esperar “pacientemente o término da contagem dos votos e respeitar os resultados finais”. Os delegados da OEA permanecerão no país até a proclamação oficial dos resultados, para então apresentar um novo informe.

O último boletim oficial da Justiça Eleitoral sobre a apuração dos votos foi entregue na noite de ontem (25). O Tribunal afirmou que a vitória do candidato governista Juan Orlando Hernández, do Partido Nacional, é "irreversível", com dois terços dos votos contados.

Hernández lidera com 34,08% dos votos, cerca de cinco pontos percentuais acima dos 28,92% de Xiomara Castro, do Partido Liberdade e Refundação (Libre). O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, David Matamoros, disse que os resultados não vão sofrer alterações.

Na noite de domingo, os dois principais candidatos - Hernández e Xiomara Castro - proclamaram-se vencedores das eleições, embora a contagem oficial tivesse sido sempre favorável a Juan Hernández.

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