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Para Obama, destruição de armas sírias é conquista

Presidente dos EUA alertou que o governo sírio deve agora dar prosseguimento às promessas de destruir as instalações de produção de armas remanescentes


	Contêineres com armas químicas sírias em porto italiano
 (AFP)

Contêineres com armas químicas sírias em porto italiano (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2014 às 20h30.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que a eliminação dos supostos estoques de armas químicas da Síria é uma importante conquista na luta contra a propagação de armamentos perigosos de destruição em massa.

Ele alertou que o governo sírio deve agora dar prosseguimento às promessas de destruir as instalações de produção de armas remanescentes.

Obama também afirmou que as preocupações sobre as omissões e discrepâncias na declaração síria à Organização para a Proibição de Armas Químicas, o grupo de coordenou a destruição dos armamentos, devem ser investigadas.

"Hoje nós celebramos uma importante conquista no nosso esforço contínuo para combater a distribuição de armas de destruição em massa ao eliminarmos os estoques declarados de armas químicas da Síria", disse o presidente em nota publicada em Washington.

A Síria concordou em ceder seu arsenal químico em setembro do ano passado, quando Obama ameaçou lançar mísseis como retaliação por um ataque químico em um subúrbio controlado por rebeldes, em Damasco, durante a guerra civil do país.

Autoridades internacionais acreditam que o ataque tenha matado mais de mil pessoas. O norte-americano abandonou a ideia de atacar a Síria após o presidente Bashar Assad concordar com a renúncia das armas.

Obama afirmou que a destruição das armas favorece o objetivo de assegurar que Assad não possa usar seu arsenal químico contra o povo sírio.

Ele disse que a eliminação dos armamentos também "envia uma mensagem clara de que o uso dessas armas repugnantes tem consequências e não será tolerado pela comunidade internacional".

O presidente prometeu que os EUA vão continuar a trabalhar com a Organização para a Proibição de Armas Químicas e com parceiros internacionais para resolver "questões abertas", enquanto continuam a pressionar Assad para parar de cometer atrocidades contra os cidadãos sírios.

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