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Para Morales, luta antidrogas dos EUA é ferramenta política

'Infelizmente, os EUA usam a luta contra o narcotráfico a partir de um ponto de vista geopolítico, por interesses geopolíticos', disse o presidente da Bolívia

Morales reclamou que o 'Departamento de Estado americano sempre desqualifica os avanços na luta contra o narcotráfico' (Joel Alvarez/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 21h14.

Viena - O presidente da Bolívia, Evo Morales , afirmou nesta segunda-feira durante uma entrevista coletiva em Viena, na Áustria, que os Estados Unidos utilizam a luta contra as drogas como uma ferramenta 'geopolítica'.

'Infelizmente, os EUA usam a luta contra o narcotráfico a partir de um ponto de vista geopolítico, por interesses geopolíticos', disse o presidente ao ser perguntado sobre um recente relatório do Departamento de Estado americano que afirmou que a política antidrogas de La Paz tinha fracassado.

Morales reclamou que o 'Departamento de Estado americano sempre desqualifica os avanços na luta contra o narcotráfico'.

Já as Nações Unidas, ressaltou o chefe de estado, 'reconhecem os avanços na luta contra o narcotráfico e a redução da área de cultivo de coca'.

Morales explicou que o Departamento Americano Antidroga (DEA) foi expulso da Bolívia pois tentava influenciar a política interna do país.

O presidente disse que o DEA operava no país apenas para perseguir 'políticos e dirigentes sindicais antiimperialistas. Por isso expulsamos a DEA'.


Morales denunciou que os países antiimperialistas da América Latina são acusados pelos EUA de serem terroristas, autoritários e de abrigarem narcotraficantes.

O líder boliviano discursou hoje na Comissão de Entorpecentes da ONU para solicitar a descriminalização em seu país da folha de coca para usos tradicionais e medicinais, ao mesmo tempo em que reafirmou a luta da Bolívia contra o narcotráfico.

Evo Morales voltará para La Paz na noite desta segunda-feira, após uma ampla agenda em Viena, que inclui uma reunião com o presidente da Áustria, Heinz Fischer.

A Bolívia é o terceiro maior produtor de coca do mundo, após a Colômbia e o Peru, com 31 mil hectares de área cultivada, dos quais 12 mil são áreas legais destinadas ao uso tradicional.

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Viena - O presidente da Bolívia, Evo Morales , afirmou nesta segunda-feira durante uma entrevista coletiva em Viena, na Áustria, que os Estados Unidos utilizam a luta contra as drogas como uma ferramenta 'geopolítica'.

'Infelizmente, os EUA usam a luta contra o narcotráfico a partir de um ponto de vista geopolítico, por interesses geopolíticos', disse o presidente ao ser perguntado sobre um recente relatório do Departamento de Estado americano que afirmou que a política antidrogas de La Paz tinha fracassado.

Morales reclamou que o 'Departamento de Estado americano sempre desqualifica os avanços na luta contra o narcotráfico'.

Já as Nações Unidas, ressaltou o chefe de estado, 'reconhecem os avanços na luta contra o narcotráfico e a redução da área de cultivo de coca'.

Morales explicou que o Departamento Americano Antidroga (DEA) foi expulso da Bolívia pois tentava influenciar a política interna do país.

O presidente disse que o DEA operava no país apenas para perseguir 'políticos e dirigentes sindicais antiimperialistas. Por isso expulsamos a DEA'.


Morales denunciou que os países antiimperialistas da América Latina são acusados pelos EUA de serem terroristas, autoritários e de abrigarem narcotraficantes.

O líder boliviano discursou hoje na Comissão de Entorpecentes da ONU para solicitar a descriminalização em seu país da folha de coca para usos tradicionais e medicinais, ao mesmo tempo em que reafirmou a luta da Bolívia contra o narcotráfico.

Evo Morales voltará para La Paz na noite desta segunda-feira, após uma ampla agenda em Viena, que inclui uma reunião com o presidente da Áustria, Heinz Fischer.

A Bolívia é o terceiro maior produtor de coca do mundo, após a Colômbia e o Peru, com 31 mil hectares de área cultivada, dos quais 12 mil são áreas legais destinadas ao uso tradicional.

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