Para líder tucano, troca de ministros não resolve crise
Álvaro Dias classificou de "modelo promíscuo de loteamento de cargos" a montagem do ministério de Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2011 às 18h43.
Por Rosa Costa
Brasília - O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse hoje que a substituição de ministros da equipe da presidente Dilma Rousseff não resolverá a crise no governo. Para ele, a crise é provocada pelo "modelo promíscuo de loteamento de cargos". "Ou seja, a distribuição dos lotes ocorre entre os partidos que se tornam proprietários do governo", explicou.
"Um ministro se sente obrigado a dar mais satisfação a seu partido do que à presidente da República, porque ele é nomeado pelo partido e não pela presidente", criticou o tucano. Dias defendeu o fim do atual modelo e pediu "seu sepultamento após 8 anos e meios cujo resultado foi extremamente nocivo aos interesses do País".
Dias criticou a crise em torno do ministro da Defesa, Nelson Jobim, por conta de suas opiniões. Afirmou que Jobim é um nome de expressão nacional que valoriza qualquer governo e que se a demissão dele ocorrer por causa de suas declarações, "será um retrocesso, uma afronta à liberdade de expressão que qualquer um deve exercitar mesmo sendo ministro".
O líder tucano informou que a reunião de Jobim com os tucanos, marcada para a próxima terça-feira, estava agendada há mais de um mês e foi sendo adiada. O tema da reunião seria o pedido de apoio da oposição à proposta do governo sobre a comissão da verdade. "Quando um ministro pode dizer a verdade, dizer o que pensa, acho que isso só contribui. Esperamos que ele venha como ministro", afirmou.
Por Rosa Costa
Brasília - O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse hoje que a substituição de ministros da equipe da presidente Dilma Rousseff não resolverá a crise no governo. Para ele, a crise é provocada pelo "modelo promíscuo de loteamento de cargos". "Ou seja, a distribuição dos lotes ocorre entre os partidos que se tornam proprietários do governo", explicou.
"Um ministro se sente obrigado a dar mais satisfação a seu partido do que à presidente da República, porque ele é nomeado pelo partido e não pela presidente", criticou o tucano. Dias defendeu o fim do atual modelo e pediu "seu sepultamento após 8 anos e meios cujo resultado foi extremamente nocivo aos interesses do País".
Dias criticou a crise em torno do ministro da Defesa, Nelson Jobim, por conta de suas opiniões. Afirmou que Jobim é um nome de expressão nacional que valoriza qualquer governo e que se a demissão dele ocorrer por causa de suas declarações, "será um retrocesso, uma afronta à liberdade de expressão que qualquer um deve exercitar mesmo sendo ministro".
O líder tucano informou que a reunião de Jobim com os tucanos, marcada para a próxima terça-feira, estava agendada há mais de um mês e foi sendo adiada. O tema da reunião seria o pedido de apoio da oposição à proposta do governo sobre a comissão da verdade. "Quando um ministro pode dizer a verdade, dizer o que pensa, acho que isso só contribui. Esperamos que ele venha como ministro", afirmou.