Exame Logo

Para FMI, novo acordo com Argentina coloca programa atual de volta ao caminho certo

O corpo técnico do Fundo e as autoridades argentinas chegaram a um novo acordo que, caso aprovado pelo Conselho Executivo do Fundo, daria acesso a cerca de US$ 4,7 bilhões ao país

Kozack disse ainda que a nova administração da Argentina, sob o comando de Javier Milei, já está implementando um "ambicioso plano de estabilização" (Yuri Gripas/Reuters)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 16h38.

A diretora de Comunicações do Fundo Monetário Internacional (FMI), Julie Kozack, afirmou que o novo acordo com a Argentina, que ainda depende de aprovação, deve colocar o programa de ajuda ao país de volta ao caminho certo. Questões políticas no país no ano passado acabaram impactando os principais objetivos da iniciativa, conforme ela.

O corpo técnico do Fundo e as autoridades argentinas chegaram a um novo acordo que, caso aprovado pelo Conselho Executivo do Fundo, daria acesso a cerca de US$ 4,7 bilhões ao país, conforme anúncio feito na quarta-feira, dia 10. Nele, foram obtidos entendimentos sobre um conjunto reforçado de políticas que visam restaurar a estabilidade macroeconômica no país, conforme Kozack.

Veja também

"E colocar o programa atual de volta no caminho certo, uma vez que os principais objetivos do programa foram impactados devido a graves reveses políticos nos últimos trimestres de 2023", explicou a diretora de Comunicações do FMI, em coletiva de imprensa, nesta quinta-feira.

Administração da Argentina

Kozack disse ainda que a nova administração da Argentina, sob o comando de Javier Milei , já está implementando um "ambicioso plano de estabilização". "É também muito importante notar que o pacote acordado inclui um aumento da assistência social para proteger os mais vulneráveis na economia argentina", acrescentou.

Questionada sobre leis que estão sendo consideradas, a diretora de Comunicações do FMI afirmou que pacote legislativo muito amplo que está sendo considerado. Ela disse que o Fundo espera que as autoridades continuem a construir apoio político para avançar aspectos chave do projeto de lei no que diz respeito às projeções sobre o crescimento e a inflação da Argentina.

No âmbito da política monetária, reconheceu que a gestão atual evolui para apoiar a demanda por moeda e também a desinflação. "A Argentina está a avançar para um regime cambial mais baseado no mercado, abandonando os controles administrativos de importação", acrescentou Kozack.

Acompanhe tudo sobre:Javier MileiFMIArgentina

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame