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Para EUA, viagem de Ahmadinejad 'não rendeu frutos'

Porta-voz ressaltou o 'sentido de desespero' que, segundo sua opinião, motivou a decisão de Ahmadinejad de estreitar seus laços com Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland: "Se (os encontros) os levarem na direção de comprar mais petróleo iraniano e recorrer mais a seus bancos, então obviamente estão se tornado mais vulneráveis às sanções americanas" (Massoud Hossaini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 19h09.

Washington - As visitas do presidente do Irã , Mahmoud Ahmadinejad, à Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador 'não renderam muitos frutos', considerou nesta sexta-feira a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, ao término da viagem latino-americana do líder.

Em sua entrevista coletiva diária, Nuland ressaltou o 'sentido de desespero' que, segundo sua opinião, motivou a decisão de Ahmadinejad de estreitar seus laços com os quatro países do continente americano, diante de seu 'isolamento internacional'.

Perguntada se os países que receberam o líder árabe se expõem a novas sanções por parte dos Estados Unidos, Nuland respondeu que 'depende do que decidiram a portas fechadas' em seus encontros com Ahmadinejad.

'Se (os encontros) os levarem na direção de comprar mais petróleo iraniano e recorrer mais a seus bancos, então obviamente estão se tornado mais vulneráveis às sanções americanas', explicou.

Quando questionada se foi uma 'má ideia' para esses Governos receber Ahmadinejad, a porta-voz se limitou a dizer que fazê-lo 'reflete as decisões soberanas que tomam esses países sobre quem é bem-vindo e quem não é'.

Victoria Nuland reconheceu que os EUA têm 'dificuldades com vários desses países que vão muito além' da visita do líder iraniano, o que dificultou as tentativas de comunicar-lhes a posição oficial de Washington.

Na semana passada, a porta-voz enviou uma mensagem aos quatro países para que pressionassem Ahmadinejad a 'cooperar' e assim escapar do cerco financeiro imposto tanto pelos EUA como pela União Europeia (UE), que suspeitam dos objetivos militares de seu programa nuclear.

Em suas visitas, Ahmadinejad defendeu o caráter pacífico do mesmo e atacou os EUA e seu 'imperialismo', ao mesmo tempo que se comprometeu a seguir trabalhando ao lado dos países latino-americanos.

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Washington - As visitas do presidente do Irã , Mahmoud Ahmadinejad, à Venezuela, Nicarágua, Cuba e Equador 'não renderam muitos frutos', considerou nesta sexta-feira a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland, ao término da viagem latino-americana do líder.

Em sua entrevista coletiva diária, Nuland ressaltou o 'sentido de desespero' que, segundo sua opinião, motivou a decisão de Ahmadinejad de estreitar seus laços com os quatro países do continente americano, diante de seu 'isolamento internacional'.

Perguntada se os países que receberam o líder árabe se expõem a novas sanções por parte dos Estados Unidos, Nuland respondeu que 'depende do que decidiram a portas fechadas' em seus encontros com Ahmadinejad.

'Se (os encontros) os levarem na direção de comprar mais petróleo iraniano e recorrer mais a seus bancos, então obviamente estão se tornado mais vulneráveis às sanções americanas', explicou.

Quando questionada se foi uma 'má ideia' para esses Governos receber Ahmadinejad, a porta-voz se limitou a dizer que fazê-lo 'reflete as decisões soberanas que tomam esses países sobre quem é bem-vindo e quem não é'.

Victoria Nuland reconheceu que os EUA têm 'dificuldades com vários desses países que vão muito além' da visita do líder iraniano, o que dificultou as tentativas de comunicar-lhes a posição oficial de Washington.

Na semana passada, a porta-voz enviou uma mensagem aos quatro países para que pressionassem Ahmadinejad a 'cooperar' e assim escapar do cerco financeiro imposto tanto pelos EUA como pela União Europeia (UE), que suspeitam dos objetivos militares de seu programa nuclear.

Em suas visitas, Ahmadinejad defendeu o caráter pacífico do mesmo e atacou os EUA e seu 'imperialismo', ao mesmo tempo que se comprometeu a seguir trabalhando ao lado dos países latino-americanos.

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