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Para deter imigrantes, EUA enviam soldados à fronteira com o México

Com o avanço das caravas de imigrantes pelo México, Trump afirmou que os militares vão ser usados para combater a "emergência nacional" na fronteira

Imigrantes: muito criticada por Trump, a caravana de imigrantes chegou a ter mais de 7 mil membros (Adrees Latif/Reuters)

Imigrantes: muito criticada por Trump, a caravana de imigrantes chegou a ter mais de 7 mil membros (Adrees Latif/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 17h31.

Washington - O Pentágono enviará centenas de soldados à fronteira com o México em razão do avanço da caravana de imigrantes da América Central, informou uma fonte nesta quinta-feira, 25, depois que presidente Donald Trump afirmou que os militares seriam usados para combater a "emergência nacional" na fronteira.

Falando sob condição de anonimato, a autoridade informou que as tropas serão usadas principalmente para fornecer apoio logístico, incluindo tendas, veículos e equipamentos. Trump tuitou anteriormente que as leis "inspiradas pelos democratas" dificultam a situação das pessoas na fronteira.

"Estou trazendo os militares para esta Emergência Nacional. (Os imigrantes) serão parados!", escreveu o presidente americano em sua conta no Twitter, reforçando o discurso anti-imigração, um dos principais eixos de sua campanha eleitoral.

Desde o dia 13 deste mês, quando a caravana de imigrantes - que chegou a ter mais de 7 mil membros - saiu de San Pedro Sula, em Honduras, Trump faz críticas quase diariamente a esta questão. Ele já ameaçou países da América Central com o corte de ajuda financeira por não terem sido capazes de impedir a marcha.

Cerca de 2,1 mil membros da Guarda Nacional já foram enviados para a fronteira de EUA e México depois de um decreto assinado por Trump em abril. Essas tropas também cumprem, principalmente, funções de apoio logístico para que as patrulhas de fronteira possam se dedicar apenas a vigiar a divisa entre os dois países.

A emissora americana CNN relatou que, inicialmente, espera-se que o secretário de Defesa, Jim Mattis, autorize o envio de mais 800 membros da Guarda Nacional para reforçar o efetivo que já foi mobilizada para essa região.

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