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Paquistão proíbe comemorações públicas de Dia dos Namorados

Segundo tribunal, o amor é usado como "pretexto para disseminar a "imoralidade, nudez, e indecência... contrárias às nossas ricas tradições e valores"

Paquistão: presidentes já qualificaram essa comemoração de"vulgar e indecente" (Caren Firouz/Reuters)

Paquistão: presidentes já qualificaram essa comemoração de"vulgar e indecente" (Caren Firouz/Reuters)

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AFP

Publicado em 14 de fevereiro de 2017 às 07h33.

Um tribunal paquistanês proibiu nesta segunda-feira (13) comemorações públicas do Dia dos Namorados na capital Islamabad, em outra tentativa de impedir celebrações consideradas vulgares e ocidentais pela sociedade tradicional muçulmana.

O Supremo Tribunal de Islamabad, após uma petição, determinou nesse sentido que o amor é usado como "pretexto para disseminar a "imoralidade, nudez, e indecência... contrárias às nossas ricas tradições e valores".

O comunicado, de acordo com informações obtidas pela AFP, foi comemorado pelos partidos islâmicos. Nele se pede também aos meios eletrônicos e à imprensa que deixem de promover o Dia dos Namorados.

Ainda assim, após a proibição, alguns restaurantes de Islamabad seguem enviando mensagens e promovendo a data comemorativa.

No ano passado, o presidente do Paquistão, Mamnoon Hussain, pediu à nação para que não celebrasse o Dia dos namorados, ao afirmar que não pertencia à cultura muçulmana.

Outros presidentes já qualificaram essa comemoração de"vulgar e indecente".

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