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Paquistão não sabia de operação contra Bin Laden

Governo paquistanês confirmou que não tinha qualquer conhecimento e criticou a "ação unilateral" americana

Soldados patrulham os arredores do esconderijo de Osama bin Laden, em Abbottabad, Paquistão (Aamir Qureshi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2011 às 15h07.

Islamabad - O governo do Paquistão negou nesta terça-feira taxativamente ter autorizado ou sido informado previamente sobre a operação feita por forças especiais dos Estados Unidos em seu território contra o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores manifestou reservas pela "forma como o governo dos Estados Unidos conduziu a operação" que culminou com a morte de Bin Laden.

Na nota, a operação foi qualificada como uma "ação unilateral não autorizada".

Horas antes, uma fonte da principal agência de inteligência paquistanesa, a ISI, tinha assegurado à Agência Efe que o Paquistão havia colaborado em matéria de inteligência com os EUA, embora tenha descartado um envolvimento direto na operação.

A fonte da ISI consultada pela Efe confirmou que a inteligência compartilhada entre ambos os países foi um "fator instrumental" na operação realizada pelos comandos americanos.

Segundo observadores locais, essas declarações contraditórias refletem que o Paquistão quer provar sua colaboração em matéria de inteligência com os EUA, enquanto tenta evitar uma provocação aos extremistas islâmicos do país.

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Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores manifestou reservas pela "forma como o governo dos Estados Unidos conduziu a operação" que culminou com a morte de Bin Laden.

Na nota, a operação foi qualificada como uma "ação unilateral não autorizada".

Horas antes, uma fonte da principal agência de inteligência paquistanesa, a ISI, tinha assegurado à Agência Efe que o Paquistão havia colaborado em matéria de inteligência com os EUA, embora tenha descartado um envolvimento direto na operação.

A fonte da ISI consultada pela Efe confirmou que a inteligência compartilhada entre ambos os países foi um "fator instrumental" na operação realizada pelos comandos americanos.

Segundo observadores locais, essas declarações contraditórias refletem que o Paquistão quer provar sua colaboração em matéria de inteligência com os EUA, enquanto tenta evitar uma provocação aos extremistas islâmicos do país.

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