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Paquistão enforca dois militantes após massacre do taleban

Paquistão executou dois militantes, em uma resposta clara ao massacre de mais de 130 crianças em uma escola nesta semana

Paquistão: militantes enforcados não tinham relação com o ataque do taleban (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 19h15.

Lahore - O Paquistão executou dois militantes proeminentes nesta sexta-feira, disseram fontes, uma resposta clara ao massacre de mais de 130 crianças em uma escola nesta semana.

Os militantes enforcados não tinham relação com o ataque do taleban na cidade de Peshawar na terça-feira, mas suas execuções aconteceram em um momento no qual a chocada sociedade paquistanesa aumenta a pressão para que o governo faça mais para deter a escalada da violência.

O Paquistão suspendeu uma moratória na pena de morte depois do atentado, e Mohammed Aqeel e Arshad Mehmood foram os primeiros prisioneiros enforcados de acordo com as novas medidas.

O anúncio de suas mortes veio poucas horas depois de o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) apelar para que o Paquistão não realizasse as execuções, dizendo que isso não deterá o terrorismo e que pode até incentivar um “ciclo de vingança”.

“Aqeel e Arshad foram enforcados na prisão de Faislabad às 21h (horário local)”, afirmou uma fonte do governo da província de Punjab à Reuters.

Aqeel, também conhecido como doutor Usman, estava preso por ter liderado um ataque contra o quartel-general do Exército paquistanês em 2009 no qual 20 pessoas morreram. Ele era membro do grupo radical sectário Lashkar-e-Jhangvi.

Mehmood foi preso por tentar assassinar o ex-presidente Pervez Musharraf.

Quatro outros militantes, atualmente na prisão da cidade de Lahore, no leste do país, também devem ser executados nos próximos dias.

O governo do Paquistão impôs uma moratória extraoficial na pena capital em 2008. Até esta sexta-feira, só uma pessoa havia sido executada – um soldado condenado por um tribunal militar por matar um colega.

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Lahore - O Paquistão executou dois militantes proeminentes nesta sexta-feira, disseram fontes, uma resposta clara ao massacre de mais de 130 crianças em uma escola nesta semana.

Os militantes enforcados não tinham relação com o ataque do taleban na cidade de Peshawar na terça-feira, mas suas execuções aconteceram em um momento no qual a chocada sociedade paquistanesa aumenta a pressão para que o governo faça mais para deter a escalada da violência.

O Paquistão suspendeu uma moratória na pena de morte depois do atentado, e Mohammed Aqeel e Arshad Mehmood foram os primeiros prisioneiros enforcados de acordo com as novas medidas.

O anúncio de suas mortes veio poucas horas depois de o escritório de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) apelar para que o Paquistão não realizasse as execuções, dizendo que isso não deterá o terrorismo e que pode até incentivar um “ciclo de vingança”.

“Aqeel e Arshad foram enforcados na prisão de Faislabad às 21h (horário local)”, afirmou uma fonte do governo da província de Punjab à Reuters.

Aqeel, também conhecido como doutor Usman, estava preso por ter liderado um ataque contra o quartel-general do Exército paquistanês em 2009 no qual 20 pessoas morreram. Ele era membro do grupo radical sectário Lashkar-e-Jhangvi.

Mehmood foi preso por tentar assassinar o ex-presidente Pervez Musharraf.

Quatro outros militantes, atualmente na prisão da cidade de Lahore, no leste do país, também devem ser executados nos próximos dias.

O governo do Paquistão impôs uma moratória extraoficial na pena capital em 2008. Até esta sexta-feira, só uma pessoa havia sido executada – um soldado condenado por um tribunal militar por matar um colega.

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