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Paquistaneses queimam bandeiras da França em protesto

Milhares criticam novas charges do profeta Maomé publicadas pela Charlie Hebdo após atentado que matou 12 funcionários da revista francesa

Paquistaneses queimam bandeiras da França e fotos do presidente François Hollande: Milhares criticam novas charges de Maomé publicadas pela Charlie Hebdo após atentado (REUTERS/ Naseer Ahmed)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2015 às 14h49.

Milhares de pessoas participaram novamente neste domingo de protestos organizados contra a revista Charlie Hebdo nas maiores cidades do Paquistão , nos quais lançaram palavras de ordem contra as charges do profeta Maomé e queimaram bandeiras francesas.

Seguidores de partidos políticos religiosos e também seculares se reuniram em Lahore, Karachi, Islamabad, Quetta, Peshawar, Multan e em muitas outras cidades e queimaram imagens do presidente François Hollande e dos cartunistas da revista, assim como bandeiras da França .

Mais de 2.000 pessoas marcharam em Karachi, onde o partido Jammat-e-Islami havia organizado um protesto no mausoléu do pai fundador da nação, Mohamed Ali Jinah.

Uma delegação de pastores cristãos também se uniu à comitiva em solidariedade aos fiéis muçulmanos.

Fora de Karachi, dezenas de membros do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf protestaram contra a revista e o governo francês, e uma delegação visitou a residência do cônsul francês para entregar a ele uma resolução na qual pediam que Paris proibisse a publicação por "transmitir ao mundo uma mensagem de ódio religioso", disse um porta-voz do partido.

Em Lahore, 6.000 pessoas participaram de um protesto convocado por grupos islâmicos.

Em Quetta, os manifestantes pisotearam a bandeira francesa antes de queimá-la junto a fotografias de Hollande, enquanto em Islamabad duas centenas de pessoas queimaram imagens dos cartunistas.

Na cidade de Multan, ao sul do país, os manifestantes gritaram "Não somos Charlie, nós somos Kouachi", em referência ao popular lema "Je suis Charlie" e aos irmãos jihadistas que cometeram o atentado contra a revista.

Na sexta-feira, ao menos três pessoas ficaram feridas (incluindo um fotógrafo da AFP, baleado durante confrontos com a polícia) em frente ao consulado francês em Karachi.

Não é a primeira vez em que ocorrem violentos protestos no Paquistão pela publicação no Ocidente de material considerado blasfemo.

Em 2012, 21 pessoas morreram e 229 ficaram feridas em distúrbios com a polícia, após a publicação de outras charges da mesma revista francesa e a divulgação de um filme americano de baixo orçamento que zombava de Maomé.

Os protestos de 2006 contra as primeiras charges do profeta publicadas por um jornal dinamarquês deixaram cinco mortos.

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Milhares de pessoas participaram novamente neste domingo de protestos organizados contra a revista Charlie Hebdo nas maiores cidades do Paquistão , nos quais lançaram palavras de ordem contra as charges do profeta Maomé e queimaram bandeiras francesas.

Seguidores de partidos políticos religiosos e também seculares se reuniram em Lahore, Karachi, Islamabad, Quetta, Peshawar, Multan e em muitas outras cidades e queimaram imagens do presidente François Hollande e dos cartunistas da revista, assim como bandeiras da França .

Mais de 2.000 pessoas marcharam em Karachi, onde o partido Jammat-e-Islami havia organizado um protesto no mausoléu do pai fundador da nação, Mohamed Ali Jinah.

Uma delegação de pastores cristãos também se uniu à comitiva em solidariedade aos fiéis muçulmanos.

Fora de Karachi, dezenas de membros do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf protestaram contra a revista e o governo francês, e uma delegação visitou a residência do cônsul francês para entregar a ele uma resolução na qual pediam que Paris proibisse a publicação por "transmitir ao mundo uma mensagem de ódio religioso", disse um porta-voz do partido.

Em Lahore, 6.000 pessoas participaram de um protesto convocado por grupos islâmicos.

Em Quetta, os manifestantes pisotearam a bandeira francesa antes de queimá-la junto a fotografias de Hollande, enquanto em Islamabad duas centenas de pessoas queimaram imagens dos cartunistas.

Na cidade de Multan, ao sul do país, os manifestantes gritaram "Não somos Charlie, nós somos Kouachi", em referência ao popular lema "Je suis Charlie" e aos irmãos jihadistas que cometeram o atentado contra a revista.

Na sexta-feira, ao menos três pessoas ficaram feridas (incluindo um fotógrafo da AFP, baleado durante confrontos com a polícia) em frente ao consulado francês em Karachi.

Não é a primeira vez em que ocorrem violentos protestos no Paquistão pela publicação no Ocidente de material considerado blasfemo.

Em 2012, 21 pessoas morreram e 229 ficaram feridas em distúrbios com a polícia, após a publicação de outras charges da mesma revista francesa e a divulgação de um filme americano de baixo orçamento que zombava de Maomé.

Os protestos de 2006 contra as primeiras charges do profeta publicadas por um jornal dinamarquês deixaram cinco mortos.

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