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Papandreou mantém arrocho sobre gregos

Por outro lado, primeiro-ministro grego aliviou situação das empresas

Primeiro-ministro disse que medidas são parte da luta para sobrevivência da Grécia (.)

Primeiro-ministro disse que medidas são parte da luta para sobrevivência da Grécia (.)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2010 às 17h20.

Tessalônica, Grécia - O primeiro-ministro grego, George Papandreou, não deu qualquer alívio ao povo, pressionado pelas medidas de austeridade do governo, mas deixou que empresas que passam por dificuldades devido à crise respirassem melhor, após discurso proferido neste sábado.

Restringido pelas condições impostas por um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros patrocinado pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional, seu governo socialista elevou impostos e fez cortes draconianos de salários e pensões como forma de combater o déficit orçamentário, causando protestos e greves em todo o país.

"Estamos lutando pela sobrevivência da Grécia", disse Papandreou em discurso anual sobre política econômica, durante uma feira da indústria em Tessaloniki, no norte do país.

Cerca de 20 mil manifestantes marcharam pela cidade em protesto contra as medidas de austeridade do governo. Um grupo de algumas centenas de jovens entrou em confronto com a polícia por alguns minutos.

Papandreou disse que seu governo continuará as reformas e a abrir setores da economia, como eletricidade e transporte de cargas, além de fazer uma grande reforma de empresas estatais que vêm perdendo muito dinheiro, como a Hellenic Railways.

"Peço que todas as forças produtivas do país se unam a nós para apoiar este grande país", disse o primeiro-ministro.

Ele anunciou que irá acelerar o processo de ajuda às corporações que mais sofrem sob a recessão, cortando as taxas sobre lucro de 24 para 20 por cento já em 2011, ao invés de esperar até 2014, como planejado anteriormente.

Pesquisas de opinião mostram que seu Partido Socialista continua à frente dos conservadores apesar das medidas severas. Uma pesquisa da Kapa Research para o jornal To Vima deste domingo mostram que os socialistas ganhariam 29,1 por cento dos votos, ante os 21,3 por cento dos conservadores, caso houvesse eleições.

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