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Papa rejeita toda união que não o casamento católico

Apesar de não mencionar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ficou claro que o Papa incluiu o tema em sua crítica

Papa Francisco: para muitos comentaristas dos dois sínodos, o papa Francisco se viu pressionado pelos conservadores (Giuseppe Cacace/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 13h15.

O Papa Francisco rejeitou nesta sexta-feira de forma inequívoca qualquer outra forma de união indissolúvel que não seja o casamento católico, condenando o que chamou de "confusão" com as uniões gays.

Aos membros do Tribunal da Rota Romana, o Papa argentino ressaltou que "a Igreja indicou ao mundo" durante o último sínodo sobre a família (em outubro de 2014 e outubro de 2015), "que não pode haver qualquer confusão entre a família querida por Deus e qualquer outro tipo de união".

Apesar de não mencionar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ficou claro que o Papa incluiu o tema em sua crítica.

Para muitos comentaristas dos dois sínodos, o papa Francisco se viu pressionado pelos conservadores, que o impediram de defender seus pontos de vista liberais, misericordiosos e flexíveis sobre o casamento, o divórcio e a homossexualidade.

Dirigindo-se aos juízes da Rota, o Papa responde assim às especulações da imprensa e às preocupações dos conservadores, posando como o guardião rigoroso do dogma do matrimônio.

Esta crítica ocorre num momento em que os católicos aguardam sua exortação apostólica, que deverá ser lançada provavelmente em fevereiro ou março.

Neste documento solene, o Papa deverá expressar suas posições finais e poderia anunciar inflexões e aberturas.

A família cristã, ele insistiu, é baseada no "casamento indissolúvel, que une para procriar".

A família é parte do "sonho de Deus para salvar a humanidade", disse ele, reafirmando que a Igreja deve lançar "um olhar de compaixão" às famílias divididas.

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Apesar de não mencionar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ficou claro que o Papa incluiu o tema em sua crítica.

Para muitos comentaristas dos dois sínodos, o papa Francisco se viu pressionado pelos conservadores, que o impediram de defender seus pontos de vista liberais, misericordiosos e flexíveis sobre o casamento, o divórcio e a homossexualidade.

Dirigindo-se aos juízes da Rota, o Papa responde assim às especulações da imprensa e às preocupações dos conservadores, posando como o guardião rigoroso do dogma do matrimônio.

Esta crítica ocorre num momento em que os católicos aguardam sua exortação apostólica, que deverá ser lançada provavelmente em fevereiro ou março.

Neste documento solene, o Papa deverá expressar suas posições finais e poderia anunciar inflexões e aberturas.

A família cristã, ele insistiu, é baseada no "casamento indissolúvel, que une para procriar".

A família é parte do "sonho de Deus para salvar a humanidade", disse ele, reafirmando que a Igreja deve lançar "um olhar de compaixão" às famílias divididas.

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