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Papa pergunta: usamos 2013 para ajudar os outros?

Pontífice usou sua missa de fim de ano para pedir às pessoas que façam a si mesmas a pergunta

O papa Francisco celebra uma missa e as orações "Te Deum" na Basílica de São Pedro, no Vaticano, nesta terça-feira (Giampiero Sposito/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 17h22.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco usou sua missa de fim de ano, na noite desta terça-feira, para pedir às pessoas que façam a si mesmas uma pergunta difícil: elas passaram 2013 principalmente promovendo seus próprios interesses ou ajudando os outros?

É isso que todos nós devemos considerar, na medida em que se iniciam as celebrações do Ano Novo, disse o pontífice ao liderar o serviço religioso na Basílica de São Pedro.

"Vamos corajosamente nos perguntar: como vivemos o tempo que Deus nos deu?", perguntou Francisco durante a homilia. "Nós o usamos, acima de tudo, para nós mesmos, para nosso interesse, ou sabemos como empregá-lo para os outros também?"

Ele também encorajou as pessoas a refletirem sobre se usaram 2013 para melhorar os lugares onde vivem. "Neste ano nós contribuímos, à nossa maneira, para fazê-los mais habitáveis, ordenados e acolhedores?"

Há "tantas pessoas marcadas pela pobreza material e moral, pessoas pobres, infelizes, em sofrimento, que apelam não apenas à consciência das autoridades públicas, mas de cada cidadão", afirmou Francisco.

Durante seu primeiro ano de papado, Francisco destacou que quer que a igreja Católica seja uma igreja "pobre", concentrada em atender aos que vivem à margem da sociedade e daqueles que precisam de ajuda.

Citando Roma como um exemplo, o papa lembrou que a cidade está "cheia e turistas, mas também de refugiados. Roma é cheia de pessoas que trabalham, mas também de pessoas que não encontram emprego, ou realizam trabalhos que são mal pagos ou sem dignidade".

"Todos têm o direito de ser tratados com a mesma atitude de acolhimento e justiça porque todos carregam em siá a dignidade humana", afirmou Francisco.

Após a cerimônia na basílica, Francisco vestiu um casaco branco e saiu para a Praça de São Pedro para admirar o presépio e cumprimentar quem estava no local.

Logo após sua eleição como papa em março, o argentino Francisco estabeleceu seu estilo como um pastor amigável, que gosta de conversar, apertar mãos e abraçar seu rebanho em público. Fonte: Associated Press.

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"Vamos corajosamente nos perguntar: como vivemos o tempo que Deus nos deu?", perguntou Francisco durante a homilia. "Nós o usamos, acima de tudo, para nós mesmos, para nosso interesse, ou sabemos como empregá-lo para os outros também?"

Ele também encorajou as pessoas a refletirem sobre se usaram 2013 para melhorar os lugares onde vivem. "Neste ano nós contribuímos, à nossa maneira, para fazê-los mais habitáveis, ordenados e acolhedores?"

Há "tantas pessoas marcadas pela pobreza material e moral, pessoas pobres, infelizes, em sofrimento, que apelam não apenas à consciência das autoridades públicas, mas de cada cidadão", afirmou Francisco.

Durante seu primeiro ano de papado, Francisco destacou que quer que a igreja Católica seja uma igreja "pobre", concentrada em atender aos que vivem à margem da sociedade e daqueles que precisam de ajuda.

Citando Roma como um exemplo, o papa lembrou que a cidade está "cheia e turistas, mas também de refugiados. Roma é cheia de pessoas que trabalham, mas também de pessoas que não encontram emprego, ou realizam trabalhos que são mal pagos ou sem dignidade".

"Todos têm o direito de ser tratados com a mesma atitude de acolhimento e justiça porque todos carregam em siá a dignidade humana", afirmou Francisco.

Após a cerimônia na basílica, Francisco vestiu um casaco branco e saiu para a Praça de São Pedro para admirar o presépio e cumprimentar quem estava no local.

Logo após sua eleição como papa em março, o argentino Francisco estabeleceu seu estilo como um pastor amigável, que gosta de conversar, apertar mãos e abraçar seu rebanho em público. Fonte: Associated Press.

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