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Papa pede igreja de coração aberto sem medo de mudanças

Saiba mais do encontro dos bispos com o Papa sobre assuntos familiares.

papa (Abril)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2015 às 13h11.

CIDADE DO VATICANO - O papa Francisco encerrou um controverso encontro de bispos sobre assuntos familiares neste domingo pedindo uma Igreja com coração mais aberto e mais compaixão enraizada na vida das pessoas, e não uma Igreja programática e árida que teme mudanças e desafios.

No fim da reunião de três semanas, os bispos concordaram com uma abertura qualificada em direção aos divorciados que tenham casado novamente fora da Igreja e que atualmente não podem receber a comunhão.

Mas o documento final efetivamente evitou a questão de se a Igreja deve usar uma linguagem mais acolhedora em relação aos homossexuais, um tema que agitou uma reunião preliminar há um ano.

No sábado, o papa execrou líderes da Igreja que às vezes, segundo ele, enterram suas mãos na areia e se escondem atrás de rígidas doutrinas enquanto famílias sofrem.

Os resultados gerais parecem ser uma vitória qualificada para Francisco, que é o árbitro final e escreverá agora seu próprio documento sobre questões familiares.

"Uma fé que não sabe como se enraizar na vida das pessoas permanece árida e, em vez de um oásis, cria outros desertos", disse ele neste domingo.

O papa tem enfatizado desde sua eleição em 2013 que os 1,2 bilhão de membros da Igreja devem ser abertos a mudanças, ficar ao lado dos pobres e se livrar da pompa e do conservadorismo que alienam tantos católicos.

O sínodo evitou a real possibilidade de terminar em total impasse em alguns assuntos, mas o fato de os conservadores chegarem muito perto de derrotar os artigos sobre os divorciados destacou as profundas divisões que ainda existem.

O grupo conservador Voz da Família disse que a reunião deixou uma "crise de confiança" entre os fiéis e os líderes da Igreja sobre a abertura para os divorciados, o que levaria, segundo o grupo, a "escandalizar fiéis, e não menos nossos filhos e netos".

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No fim da reunião de três semanas, os bispos concordaram com uma abertura qualificada em direção aos divorciados que tenham casado novamente fora da Igreja e que atualmente não podem receber a comunhão.

Mas o documento final efetivamente evitou a questão de se a Igreja deve usar uma linguagem mais acolhedora em relação aos homossexuais, um tema que agitou uma reunião preliminar há um ano.

No sábado, o papa execrou líderes da Igreja que às vezes, segundo ele, enterram suas mãos na areia e se escondem atrás de rígidas doutrinas enquanto famílias sofrem.

Os resultados gerais parecem ser uma vitória qualificada para Francisco, que é o árbitro final e escreverá agora seu próprio documento sobre questões familiares.

"Uma fé que não sabe como se enraizar na vida das pessoas permanece árida e, em vez de um oásis, cria outros desertos", disse ele neste domingo.

O papa tem enfatizado desde sua eleição em 2013 que os 1,2 bilhão de membros da Igreja devem ser abertos a mudanças, ficar ao lado dos pobres e se livrar da pompa e do conservadorismo que alienam tantos católicos.

O sínodo evitou a real possibilidade de terminar em total impasse em alguns assuntos, mas o fato de os conservadores chegarem muito perto de derrotar os artigos sobre os divorciados destacou as profundas divisões que ainda existem.

O grupo conservador Voz da Família disse que a reunião deixou uma "crise de confiança" entre os fiéis e os líderes da Igreja sobre a abertura para os divorciados, o que levaria, segundo o grupo, a "escandalizar fiéis, e não menos nossos filhos e netos".

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