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Papa Francisco vai ajudar a Argentina na crise da dívida, diz Fernández

Fernández, que assumiu no mês passado, se reuniu com Francisco em particular por cerca de 45 minutos no Vaticano

Alberto Fernández:"O papa está nos ajudando muito e eu aprecio isso porque ele é um argentino preocupado com sua terra natal" (Mariana Greif/Reuters)

Alberto Fernández:"O papa está nos ajudando muito e eu aprecio isso porque ele é um argentino preocupado com sua terra natal" (Mariana Greif/Reuters)

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Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2020 às 14h35.

Última atualização em 31 de janeiro de 2020 às 14h38.

Cidade do Vaticano — O presidente argentino, Alberto Fernández, disse que o papa Francisco prometeu a ele fazer tudo o que puder para ajudar na crise da dívida de sua terra natal.

Fernández, que assumiu no mês passado, se reuniu com Francisco em particular por cerca de 45 minutos na biblioteca papal.

"O papa está nos ajudando muito e eu aprecio isso porque ele é um argentino preocupado com sua terra natal", disse Fernández a repórteres. "O papa fará tudo o que puder para nos ajudar."

Fernández, que tomou posse no mês passado, se encontrou com o papa em particular por cerca de 45 minutos na biblioteca papal, que Francisco usa para funções oficiais.

O papa, por sua vez pediu que o presidente argentino defenda a paz na terra natal dos dois.

"É isso que eu quero de você, que seja mensageiro da paz", disse o papa a Fernández e sua mulher, Fabiola Yáñez, falando em espanhol no final da sessão.

Fernández compartilha muitas das ideias do papa sobre justiça social e citou o pontífice repetidamente em seu discurso de posse no mês passado.

O político de centro-esquerda de 60 anos prometeu contornar as divisões sociais e implantar um sistema de crédito com taxas baixas para impulsionar a demanda doméstica, além de aumentar os gastos para combater a fome e a pobreza.

Francisco não visita sua terra natal desde que se tornou o primeiro papa da América Latina em 2013, e Fernández provavelmente renovou convite para o pontífice fazer uma viagem para lá.

Talvez como um incentivo nostálgico para convencer o papa a voltar, Fernández lhe deu dois livros sobre os cafés mais famosos da capital argentina, Buenos Aires.

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