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Papa diz que monoteísmo não é responsável pela violência

Ele denuncia "um pré-julgamento, segundo o qual as religiões monoteístas são portadoras naturais de violência, pelo fato de afirmar a existência de uma verdade universal"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 16h57.

Cidade do Vaticano - As religiões monoteístas não são inerentemente responsáveis pela violência cometida em seu nome, mas é o esquecimento de Deus que cria um "relativismo gerador de violência", considerou o Papa Bento XVI nesta sexta-feira.

Discursando aos membros da "Comissão Teológica Internacional" da Igreja Católica, reunida em sessão plenária, o Papa não falou apenas em nome do cristianismo, mas também do islamismo e o judaísmo.

Ele denunciou "um pré-julgamento, segundo o qual as religiões monoteístas são portadoras naturais de violência, pelo fato de afirmar a existência de uma verdade universal".

"A violência provocada ao longo dos séculos em nome de Deus não são atribuíveis ao monoteísmo, mas sim às razões históricas, principalmente ao erro humano. Ao contrário, é o esquecimento de Deus que mergulha a sociedade em um relativismo gerador natural de violência", considerou o chefe da Igreja Católica.

Joseph Ratzinger declarou que esta asfixia ou proibição do direito do homem a crer em um Deus é o que conduz à violência dos fundamentalistas: "Quando negado o direito de recorrer a uma verdade objetiva, o diálogo torna-se impossível, enquanto a violência, declarada como escondida, se torna a regra das relações humanas. Sem a abertura à transcendência, que lhe permite encontrar respostas sobre o sentido da vida e como viver moralmente, o homem age na injustiça sem se envolver em favor da paz".

O Papa questionou o que chamou por analogia "de um politeísmo de valores" que "garantiria a tolerância e a paz civil, em conformidade com o espírito da sociedade democrática e pluralista".

Em seu discurso a um grupo de proeminentes teólogos católicos, o Papa devolveu a bola para a sociedade laica que acusa as religiões de serem as responsáveis pela pior onda de violência na história, pois acreditar que a intolerância é a responsável.

Durante sua viagem ao Líbano, em setembro, o Papa lançou um apelo por uma luta conjunta do cristianismo, islamismo e judaísmo contra o fundamentalismo violento, que, de acordo com ele, traía os seus valores fundamentais.

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Discursando aos membros da "Comissão Teológica Internacional" da Igreja Católica, reunida em sessão plenária, o Papa não falou apenas em nome do cristianismo, mas também do islamismo e o judaísmo.

Ele denunciou "um pré-julgamento, segundo o qual as religiões monoteístas são portadoras naturais de violência, pelo fato de afirmar a existência de uma verdade universal".

"A violência provocada ao longo dos séculos em nome de Deus não são atribuíveis ao monoteísmo, mas sim às razões históricas, principalmente ao erro humano. Ao contrário, é o esquecimento de Deus que mergulha a sociedade em um relativismo gerador natural de violência", considerou o chefe da Igreja Católica.

Joseph Ratzinger declarou que esta asfixia ou proibição do direito do homem a crer em um Deus é o que conduz à violência dos fundamentalistas: "Quando negado o direito de recorrer a uma verdade objetiva, o diálogo torna-se impossível, enquanto a violência, declarada como escondida, se torna a regra das relações humanas. Sem a abertura à transcendência, que lhe permite encontrar respostas sobre o sentido da vida e como viver moralmente, o homem age na injustiça sem se envolver em favor da paz".

O Papa questionou o que chamou por analogia "de um politeísmo de valores" que "garantiria a tolerância e a paz civil, em conformidade com o espírito da sociedade democrática e pluralista".

Em seu discurso a um grupo de proeminentes teólogos católicos, o Papa devolveu a bola para a sociedade laica que acusa as religiões de serem as responsáveis pela pior onda de violência na história, pois acreditar que a intolerância é a responsável.

Durante sua viagem ao Líbano, em setembro, o Papa lançou um apelo por uma luta conjunta do cristianismo, islamismo e judaísmo contra o fundamentalismo violento, que, de acordo com ele, traía os seus valores fundamentais.

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