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Papa denuncia tragédia incomensurável do Holocausto

Como em uma oração, pontífice pediu com um tom emocionado: "Senhor, nosso Deus, salve-nos desta monstruosidade"

O Papa Francisco, em visita a Belém, Cisjordânia: "que não exista espaço para antissemitismo, em qualquer de suas formas", disse o pontífice (POOL/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 08h28.

O papa Francisco denunciou nesta segunda-feira a "tragédia incomensurável" do Holocausto durante uma visita ao Memorial Yad Vashem, dedicado às vítimas do extermínio de seis milhões de judeus cometido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Como em uma oração, cercado pelas enormes pedras do imponente monumento, o pontífice pediu com um tom emocionado: "Senhor, nosso Deus, salve-nos desta monstruosidade".

"Recorde-se de nós em tua misericórdia. Damos graça por nos envergonhamos do que, como homens, fomos capazes de fazer, por nos envergonhamos desta máxima idolatria, de termos desprezado e destruído nossa carne, esta carne que tu modelaste do barro, que tu vivificaste com teu sopro de vida", clamou.

O papa acendeu a chama do monumento e saudou alguns sobreviventes.

No domingo, o papa fez um apelo contra qualquer tipo de discriminação.

"Que não exista espaço para antissemitismo, em qualquer de suas formas, nem para manifestações de hostilidade, discriminação ou intolerância com pessoas ou povos", disse o líder da Igreja Católica em seu primeiro discurso para as autoridades de Israel.

A declaração foi bem recebida em Israel, segundo a imprensa local.

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"Recorde-se de nós em tua misericórdia. Damos graça por nos envergonhamos do que, como homens, fomos capazes de fazer, por nos envergonhamos desta máxima idolatria, de termos desprezado e destruído nossa carne, esta carne que tu modelaste do barro, que tu vivificaste com teu sopro de vida", clamou.

O papa acendeu a chama do monumento e saudou alguns sobreviventes.

No domingo, o papa fez um apelo contra qualquer tipo de discriminação.

"Que não exista espaço para antissemitismo, em qualquer de suas formas, nem para manifestações de hostilidade, discriminação ou intolerância com pessoas ou povos", disse o líder da Igreja Católica em seu primeiro discurso para as autoridades de Israel.

A declaração foi bem recebida em Israel, segundo a imprensa local.

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