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Papa defende trabalho conjunto por um mundo sem armas nucleares

"Se esforçar para proteger a dignidade de todas as pessoas significa tentar construir um mundo sem armas nucleares", disse

Papa Francisco em Bangladesh (Damir Sagolj/Reuters)

Papa Francisco em Bangladesh (Damir Sagolj/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de dezembro de 2017 às 11h03.

Cidade do Vaticano - O papa Francisco fez neste domingo um apelo à comunidade internacional para que trabalhe conjuntamente na construção de um mundo sem armas nucleares.

O pontífice fez estas reflexões depois da oração do Ângelus dominical, da janela do palácio apostólico vaticano.

"Hoje será entregue o Prêmio Nobel da Paz à Campanha Internacional para Abolição de Armas Nucleares. Este reconhecimento coincide com o Dia das Nações Unidas para os Direitos Humanos, e isto demonstra o forte vínculo entre os direitos humanos e o desarmamento nuclear", disse Francisco perante milhares de fiéis que se reuniram na Praça de São Pedro para escutá-lo.

"De fato, se esforçar para proteger a dignidade de todas as pessoas, especialmente dos mais frágeis e necessitados, significa trabalhar com determinação para construir um mundo sem armas nucleares", acrescentou.

Além disso, defendeu a colaboração para conseguir este objetivo: "Temos a liberdade, a inteligência, a capacidade de desenvolver tecnologia, e de limitar nosso poder, a serviço da paz e do verdadeiro progresso".

Francisco criticou as armas nucleares em várias ocasiões durante seu pontificado e agora em novembro pediu que se condenasse com firmeza a ameaça de usar e possuir estas armas devido às consequências que podem ter para a humanidade, durante um seminário organizado no Vaticano sobre o desarmamento atômico.

Já em 2 de dezembro, durante a coletiva de imprensa no voo de regresso da sua visita a Mianmar e Bangladesh, o papa voltou a se referir a esta questão para afirmar que sua posse e seu uso estão "no limite da licitude". EFE

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